Resumen La creciente utilización de las tecnologías de información (TIC) y comunicación en psicoterapia psicoanalítica presencial hace que sea necesario reflexionar sobre cómo los profesionales del área clínica han percibido el ingreso de esos recursos en su práctica y cómo ellos se preparan para manejar con esas tecnologías de forma ética y segura en psicoterapia. Por lo tanto, los objetivos de este estudio fueron los de comprender la percepción de psicoterapeutas de orientación psicoanalítica sobre la utilización de las tecnologías de información y comunicación con sus pacientes; identificar el uso de las TIC en diferentes niveles de funcionamiento psicopatológicos y verificar los conocimientos científicos de los psicoterapeutas sobre sus formaciones profesionales. Se realizó una investigación cualitativa y exploratoria con 11 psicólogos con especialización en psicoterapia psicoanalítica. Ellos respondieron a una ficha de datos sociodemográficos y a la entrevista semiestructurada. Los datos se analizaron mediante análisis temáticos. Los resultados demostraron que las tecnologías de la información y la comunicación pueden servir tanto como una herramienta de trabajo, así como para obstaculizar la práctica profesional. Sumado a ello, la falta de instrumentalización puede dificultar la adhesión a la práctica de psicoterapia en esos nuevos medios tecnológicos. El estudio contribuyó a identificar diferentes formas de usar los medios sociales en psicoterapia y auxiliar en la ampliación de las discusiones sobre la temática.
Abstract The increasing use of information and communication technologies (ICTs) in face-to-face psychoanalytic psychotherapy makes it necessary to reflect on how clinical professionals have perceived the inflow of these resources into their practice and how they prepare to handle these technologies in an ethical and safe manner in psychotherapy. In this context, the aim of this study was to understand psychotherapists’ perceptions regarding the use of information and communication technologies on their patients, identify the use of ICTs at different psychic functioning levels and verify psychotherapists’ scientific knowledge concerning their professional training. Qualitative and exploratory research was carried out with 11 psychologists specialized in psychoanalytic psychotherapy. The psychologists filled out a sociodemographic data sheet and answered a semi-structured interview. Data was analyzed through a thematic analysis. The results indicate that information and communication technologies can serve both as a work tool and as a barrier to professional practice. In addition, lack of instrumentation may hinder psychotherapy practice adherence in these new technological environments. This study contributed to identifying different ways of using social media in psychotherapy and aided in broadening discussions on the subject.
Resumo A crescente utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs) em psicoterapia psicanalítica presencial faz com que seja necessário refletir sobre como os profissionais da área clínica têm percebido o ingresso desses recursos na sua prática e como eles se preparam para manejar com essas tecnologias de forma ética e segura em psicoterapia. Portanto, os objetivos deste estudo foram os de compreender a percepção de psicoterapeutas de orientação psicanalítica sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação com os seus pacientes; identificar o uso das TICs em diferentes níveis de funcionamento psicopatológicos e verificar os conhecimentos científicos dos psicoterapeutas sobre as suas formações profissionais. Foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória com 11 psicólogos com especialização em psicoterapia psicanalítica. Eles responderam a uma ficha de dados sociodemográficos e à entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio de análise temática. Os resultados demonstraram que as tecnologias de informação e comunicação podem servir tanto como uma ferramenta de trabalho como também apresentar entraves à prática profissional. Somado a isso, a falta de instrumentalização pode dificultar a adesão à prática de psicoterapia nesses novos meios tecnológicos. O estudo contribuiu para identificar diferentes formas de se usar as mídias sociais em psicoterapia e auxiliar na ampliação das discussões sobre a temática.