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Leonardo Danziato, Fabiano Chagas Rabêlo
Seguimos el recorrido del seminario El acto psicoanalítico de Lacan, para problematizar y articular los tiempos de un análisis como una condición crucial para la formación del analista, considerando que es la concepción de acto la que permite anudar esos dos procesos. Esclarecemos el marco del semigrupo de Klein establecido en este seminario, que indica los momentos de un análisis y sus operaciones:
la alienación, la verdad y la transferencia. También sobre la tentativa de Lacan, en este momento de su obra, de establecer una lógica de los hechos inconscientes y cómo lo hace a partir de una negación del cogito cartesiano. Una doble concepción de acto, en su vertiente simbólica, como un correlato significante, y otra real, como un corte en el campo del Otro (A), nos permite discutir los efectos de un análisis en lo que atañe a la destitución subjetiva, y a la modificación de la relación del sujeto con el saber, la verdad y el goce, pero también como un efecto de creación. Al final, utilizamos estas proposiciones para fundamentar una discusión sobre la formación del analista y de la vida institucional.
We follow the development of Lacan’s Seminar The Psychoanalytic Act in order to discuss and articulate the times of an analysis as a crucial condition for the training of the psychoanalyst, considering that the conception of act allows knotting these two processes. We elucidate the Klein semi-group framework established in this seminar, which in dicates the moments of an analysis and its operations: alienation, truth, and transference. We also elaborate on Lacan’s purpose, at this point of his work, to establish a logic of the unconscious facts, and how he does so by denying the Cartesian cogito. A double conception of the act –its symbolic aspect, as a signifier correlate, and the real one, as a cut in field of the Other (A)–, allows us to discuss the effects of an analysis concerning the subjective destitution and the modification of the subject’s relationship with knowledge, truth and jouissance, but also as a creation effect. Finally, we use these propositions in order to give arguments to a discussion on the training of the psychoanalyst and of the institutional life.
Seguimos o percurso do seminário Ato psicanalítico de Lacan, para problematizar e articular o os tempos de uma análise como uma condição crucial para a formação do analista, considerando que é a concepção de ato a que permite enodar esses dois processos. Realizamos um esclarecimento do quadro do semigrupo de Klein estabelecido neste seminário, que indica os momentos de uma análise e suas operações: a alienação, a verdade e a transferência. Esclarecemos a tentativa de Lacan, neste momento de sua obra, em estabelecer uma lógica dos fatos inconscientes e como ele faz isso a partir de uma negação do cogito cartesiano. Uma dupla concepção de ato, em sua vertente simbólica, como um correlato significante, e outra real, como um corte no campo do Outro (A), permite-nos discutir os efeitos de uma análise no que tange à destituição subjetiva, e à modificação da relação do sujeito com o saber, a verdade e o gozo, mas também como um efeito de criação. Ao final, utilizamos essas proposições para fundamentar uma discussão acerca da formação do analista e da vida institucional.
