This article aims to stimulate tension between the points of connection and dilution within the borders between the public and the private categories, through dialogues held with the works of charles Baudelaire, Walter Benjamin, Fredric Jameson and Marc Augé. The authors use the image of a maze (a symbol of the old city that was extinguished within the modern city) to propose a reflection on some of the paths and wanderers that are considered leftovers from the older cities.The scenario that motivates this discussion is the experience of the newspaper Boca de Rua, written by street dwellers in Porto Alegre.
Este artigo pretende tensionar pontos de conexão e diluição de fronteiras entre as categorias público/privado, conversando com a literatura de Baudelaire e W. Benjamin, Fredric Jamenson e Marc Augé. Através da imagem do labirinto, símbolo da cidade antiga que se quis extinguir na cidade moderna, busca-se refletir sobre alguns caminhos e caminhantes considerados excedentes na cidade contemporânea. O cenário propulsor dessa reflexão é a experiência do jornal Boca de Rua, elaborado por moradores de rua na cidade de Porto Alegre.