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Rosa Lopes, Zaida Azeredo, Rogério Rodrigues
In the last decade, the development of social skills programmes for university students has aroused special interest, not only because of the importance of preparing for the labour market, particularly in areas whose performance relies significantly on the quality of professional-client relationships.
This research aimed to study the development of personal and social skills in nursing students to promote success/performance in Clinical Practice. A 10-session intervention (30 hours) programme about various themes (communication, emotions, listening, empathy, self-awareness, cooperation) was designed using methodology based on active dynamics (individual and group) and homework assignments.
Quasi-experimental study (approved by an Ethics Committee) with 104 2nd-year students of the Undergraduate Nursing Course (Control – 42; Experimental – 62), with quantitative methods using as instruments: Toronto Alexithymia Scale, Rathus Assertiveness Scale and Clinical Self-Concept Inventory.
Before the intervention, there was equivalence between Control and Experimental groups (sociodemographic characteristics, characteristics of course admission and attendance, self-concept, assertiveness and alexithymia).
After the intervention, there was a trend towards assertiveness, as well as significant differences in overall alexithymia (t=2,595; p=0,011), F2 (t=2,166; p=0,033), F3 (t=2,583; p=0,012) and categorization of individuals (•²= 2,595; p=0,044).
The evolution of both groups indicates that the program has positive effects on self-efficacy (t=- 2,823, p=0,006), assertiveness (t=-3,491, p=0.001), alexithymia (t=4,423, p=0,000) and its dimensions (F1: t=3,242, p=0,002, F2: t=4,054, p=0,000, F3: t=3,586, p=0,001).
Evidence of multiple gains achieved with this program highlight the importance of including the development of personal and social skills as part of academic objectives in nursing education
Na última década o desenvolvimento de programas de competências sociais em estudantes universitários tem despertado especial interesse, não só pela importância da preparação para o mercado de trabalho, mas principalmente nas áreas cuja actuação depende, significativamente, da qualidade das relações profissional-cliente.
Esta investigação pretendeu estudar desenvolvimento de competências pessoais e sociais nos estudantes de enfermagem que favorecessem o êxito/desempenho em Ensino Clínico. Concebeu-se um programa de intervenção com 10 sessões (30 horas) temáticas (comunicação, emoções, escuta, empatia, auto-conhecimento, cooperação) com metodologia baseada em dinâmicas activas (individuais e grupais) e tarefas para casa.
Estudo quasi-experimental (aprovado por Comissão de Ética) com 104 estudantes do 2º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem (Controlo – 42; Experimental – 62) com componente quantitativa utilizando como instrumentos: Escala alexitimia Toronto, Escala assertividade Rathus e Inventário clínico auto-conceito.
Antes da intervenção verificou-se a existência de equivalência entre Controlo e Experimental (características sociodemográficas, características de ingresso e frequência do Curso, auto-conceito, assertividade e alexitimia).
Após a intervenção evidenciou-se tendência para a assertividade e diferenças significativas na alexitimia global (t=2,595; p=0,011), F2 (t=2,166; p=0,033), F3 (t=2,583; p=0,012) e categorização dos indivíduos (•²=2,595; p=0,044).
Na evolução dos grupos constatou-se que o programa produz efeitos positivos na auto-eficácia (t=-2,823; p=0,006), assertividade (t=-3,491; p=0,001), alexitimia (t=4,423; p=0,000) e suas dimensões (F1: t=3,242; p=0,002; F2: t=4,054; p=0,000; F3: t=3,586; p=0,001).
A evidência dos múltiplos ganhos conseguidos com este programa realçam a importância da formação em enfermagem dever incluir o desenvolvimento competências pessoais e sociais como parte dos objectivos académicos.
