O analista faz do corpo falado um instrumento na sua prática. Ele materializa o desejo e localiza o gozo do sujeito que se encontra no campo da neurose. Elegemos a anorexia e a bulimia como um recurso que permite ilustrar, a partir da clínica, os impasses que ter um corpo implica para o sujeito. Com eles apontaremos os efeitos da fixação do sujeito em um modo de satisfação pulsional, no caso a oral, bem como o lugar desse sintoma na trama fantasmática do sujeito. Esses sintomas nos mostram a dimensão que a imagem pode alcançar na dinâmica libidinal do sujeito.
The psychoanalyst makes the body, which talks, an instrument in his/her practice. The body materializes the desire and the enjoyment of the subject who is found in the neurosis field. We choose the anorexia and bulimia as a resource which illustrates, as far as the psychoanalytic practice is concerned, the sticking points that having a body can represent to the subject. Having it in mind, we will point out the effects of the subject's fixation in a certain way of drive satisfaction - in this case, the oral kind - and also discuss the place this symptom has in the subject's phantasmagorical plot. These symptoms show us the dimension that the image can have in the subject's libidinal dynamics.