Carmen Ines Debenetti, Tânia Mara Galli Fonseca
Este trabajo tiene como objetivo pensar el proceso terapéutico como un proyecto de conocimiento del cuerpo-creación, que consistiría en la revelación de la vida a través de los planos que componen el pensamiento (arte, filosofía y ciencia), facultando la composición de nuevos territorios existenciales, en una aptitud para dejar aparecer las cosas como se presentan, en un constante abrirse. La noción de paradigma ético-estético y político guiaría las prácticas analíticas. El paradigma estético presupone la creación en su estado naciente, que es lo que constituye la potencia permanente de actualización. El paradigma ético y político evidencia un compromiso con la potencia y efectuación de la vida en la diferenciación del ser, y un acto de responsabilidad frente a lo constituido y frente a lo que va constituyéndose, y, que ultrapasa los esquemas preestablecidos.
This work aims to think the therapeutic process as a body-creation knowledge project, that would consist in unveiling of life through the parts that composes the thought (art, philosophy and science), allowing the composition of new existential territories, in an ability to let the things appear the way they happen, in a constant opening. The notion of ethical-aesthetic and political paradigm would direct the analytic practices. The aesthetic paradigm cares for the existence creation and of the permanent creation of the world. Is presupposes the creation in its nascent state, that is what the update permanent power is made of. The ethical and political paradigm evidences a commitment with life power and effectuation in the being’s differentiation, and a responsibility act facing the constituted one, as well as the options which go constituting themselves and that overtake pre-established outlines.
Este trabalho visa pensar o processo terapêutico como um projeto de conhecimento do corpo-criação, que consistiria no desvendamento da vida através dos planos que compõem o pensamento (arte, filosofia e ciência), facultando a composição de novos territórios existenciais, numa aptidão para deixar aparecer as coisas como se apresentam, num constante abrir-se. A noção de paradigma ético-estético e político nortearia as práticas analíticas. O paradigma estético pressupõe a criação em seu estado nascente, que é o que constitui a potência permanente de atualização. O paradigma ético e político evidencia um compromisso com a potência e efetuação da vida na diferenciação do ser, e um ato de responsabilidade frente ao constituído e frente ao que vai se constituindo, e, que ultrapassa os esquemas pré-estabelecidos.