Este artículo toma como principal objetivo articular la producción de salud, la cultura y la alteridad como un recurso para poner en análisis las prácticas de cuidado en salud. La condición de posibilidad de esta reflexión reside en la comprensión del humano como un artefacto histórico y cultural, forjado en las prácticas de sentido, de libertad y de gobierno. Se inicia con un conjunto de acciones diarias para la comprensión del humano, en este caso, las formas de atención en salud producidas por la reforma sanitaria. El campo que permite esta análisis reflexiva está constituido principalmente por las ideas de Foucault, Deleuze, Derrida y Levinas. Las herramientas teóricas que estos autores ofrecen permiten considerar la producción de la salud, desde la alteridad, como potencia de vida, es decir, se constituye como prácticas de libertad entre las formas de gubernamentalidad en salud.
This text aims at articulating health production, culture, and otherness as a resource to analyze health care practices. The condition of possibility of such a reflection lies in understanding the human as a historical, cultural artifact, formed in practices of signification, freedom, and government. The starting point is a set of daily actions to understand the human, in this case, the forms of health care produced by the health reform. The field of reflection that has allowed this analysis is constituted by ideas proposed by Foucault, Deleuze, Levinas and, mainly, Derrida. The theoretical tools provided by these authors have enabled considering health production as life potency from otherness, i.e. it has been constituted as practices of freedom among forms of governmentality in health.
Este texto apresenta como objetivo articular produção de saúde, cultura e alteridade como um recurso para colocar em análise as práticas de cuidado em saúde. A condição de possibilidade dessa reflexão reside na compreensão do humano como um artefato histórico e cultural, forjado em práticas de significação, de liberdade e de governo. Parte-se de um conjunto de ações cotidianas para a compreensão do humano, neste caso, as formas de cuidado em saúde produzidas pela reforma sanitária. O campo reflexivo que permite esta análise constitui-se pelas ideias de Foucault, Deleuze, Levinas e Derrida, principalmente. As ferramentas teóricas que esses autores oferecem permitem considerar a produção de saúde como potência de vida a partir da alteridade, ou seja, ela se constitui como práticas de liberdade dentre as formas de governamentalidade na saúde.