O presente artigo tem por objetivo demonstrar os diversos modos de relação entre a psicanálise e a polÃtica â escolha forçada entre uma e outra; reunião e intersecção â, as razões desses diversos modos de relação e os impactos que eles tem sobre os projetos que encontramos em diversas partes do mundo de tomar a clÃnica psicanalÃtica uma psicoterapia e, a partir daà propor em Assembléias Legislativas um plano de controle da práxis da psicanálise. Demonstraremos que tal proposta é, de certa maneira, um modo de evitar uma das caracterÃsticas da polÃtica â o debate â e que, longe de ser uma proposição feita em bases cientÃficas, traz implÃcita uma ética de controle dos sujeitos.