Charles D. Spielberger, Thomas M. Brunner, Lee M. Ritterband, Eric C. Reheiser
Resumen: El objetivo de este estudio instrumental fue determinar si los componentes cognitivos y afectivos de la depresión podrían ser identificados como factores separados en una muestra no clínica. Estos componentes fueron evaluados colectivamente a través de la subescala cognitiva-afectiva del BDI. Un conjunto de 40 ítems de depresión cognitiva y afectiva fueron adaptados a partir del BDI y otras tres pruebas de depresión frecuentemente utilizadas. Estos ítems se administraron con instrucciones de tipo estado y rasgo a 251 estudiantes universitarios, quienes también respondieron al BDI, Zung, CES-D y a otras medidas de rasgo, ansiedad, ira y curiosidad. Los resultados obtenidos contradicen a los esperados para los factores cognitivo y afectivo, ya que dos factores muy significativos fueron identificados y definidos por ítems que describen la presencia o ausencia de la depresión estado y rasgo. Los mejores ítems representativos de la presencia (distimia) y de la ausencia (eutimia) de depresión fueron seleccionados para formar escalas de 20 item de depresión estado (S-Dep) y depresión rasgo (T-Dep), cada una formada por subescalas de 10 ítem de S-Dep y T-Dep para distimia y eutimia. Los coeficientes alfa de las escalas S-Dep y T-Dep y las subescalas de la muestra total, en análisis separados para mujeres y hombres, fueron de 0,90 o superiores, indicando una fuerte consistencia interna. La escala T-Dep correlacionó significativamente con el BDI, Zung y CES-D, proporcionando una fuerte evidencia de validez concurrente. Las correlaciones de la escala T-Dep con las otras tres medidas de depresión frecuentemente utilizadas fueron también sustancialmente mayores a las correspondientes de la escala S-Dep. Estos resultados sugieren que aunque el BDI, Zung y CES-D evalúan depresión estado y rasgo, parecen evaluar con mayor precisión las características de rasgo relativamente persistentes.
Palabras Clave: Depresión. Estado. Rasgo. Estudio instrumental.
Abstract: The initial goal of this study was to determine if the cognitive and affective components of depression, which are measured collectively by the BDI Cognitive-Affective subscale, could be identified as separate factors in a non-clinical population. A pool of 40 cognitive and affective depression items was adapted from the BDI and three other widely used depression measures. These items were administered with both state and trait instructions to 251 university students, who also responded to the BDI, Zung, CES-D, and trait measures of anxiety, anger and curiosity. Contrary to the expected finding of cognitive and affective factors, two very strong factors were identified, which were defined by items that described the presence or absence of state and trait depression. The best depression-present (dysthymia) and depression-absent (euthymia) items were selected to form 20-item State (S-Dep) and Trait (T-Dep) Depression scales, each with 10-item S-Dep and T-Dep Dysthymia and Euthymia subscales. The alpha coefficients for the S-Dep and T-Dep scales and subscales for the total sample, and in separate analyses for females and males, were .90 or higher (mdn. r = .93), indicating strong internal consistency. The T-Dep Scale correlated highly with the BDI, Zung and CES-D (mdn. r = .80), providing impressive evidence of concurrent validity. The correlations of the T-Dep Scale with all three widely used depression measures were also substantially higher than the corresponding correlations of the S-Dep Scale (mdn. r = .66). These findings suggested that while the BDI, Zung and CES-D measure both state and trait depression, they appear to more accurately assess relatively persistent trait-like characteristics.
Keywods: Depression. State. Trait. Instrumental study.
Resumo: O objective inicial deste estudo foi determinar se os componentes afectivos e cognitivos da depressão, que são medidos colectivamente pela escala cognitivo-afectiva do BDI, podem ser identificados como factores separados numa população não clínica. Foram adaptados 40 itens de depressão afectiva e cognitiva, do BDI e de três outras medidas de depressão largamente usadas. Estes itens foram administrados com instruções de traço e de estado a 251 estudantes universitários, que também responderam ao BDI, Zung, CES-D e medidas de traço de ansiedade, raiva e curiosidade. Contrariamente aos factores afectivos e cognitivos esperados, foram identificados dois fortes factores, que foram definidos por itens que descrevem a presença ou ausência de estado e traço de depressão. Foram seleccionados os melhores itens de depressão-presente (distimia) e depressão-ausente (eutimia) para formar escalas de Depressão com 20 itens de Estado (S-Dep) e Traço (T-Dep), cada uma com 10 itens S-Dep e T-Dep sub-escalas de Distimia e Eutimia. O coeficiente alfa para as sub-escalas S-Dep e T-Dep e as sub-escalas para o total da amostra e em análises separadas para os homens e para as mulheres, foi igual ou superior a .90 (mdn r= .93), indicando uma forte consistência interna. A Escala T-Dep mostrou-se altamente correlacionada com BDI, Zung e CES-D (mdn r=.80), fornecendo evidência da validade concorrente. As correlações da Escala T-Dep com as outras medidas de depressão largamente usadas também foram substancialmente superiores às correlações correspondentes com a Escala S-Dep (mdn r=.66). Estes resultados sugeriram que apesar de o BDI, Zung e CES-D medirem quer a depressão de estado quer a depressão de traço, parecem avaliar mais precisamente características relativamente persistentes como o traço.
Palavras Chave: Depressão. Estado. Traço. Estudo instrumental.