En el modelo interpersonal del funcionamiento mental se proponen 42 modalidades diferentes de comunicación y, eventualmente, comprensión, para el analista con su analizando. Estas modalidades corresponden a las comunicaciones de siete partes diferentes postuladas, del analista, con cada uno de seis del analizando. Existen también otras tantas posibilidades para el analizando.
El autor propone, también, posibilidades de afectación de la parte ajena del analista para sí mismo, por diferentes partes del analizando. Estas afectaciones podrían ser contenidas y, eventualmente, conectadas creando nuevos sentidos. En caso contrario, llevarían al analista a la actuación, a las neurosis y/o a las psicosis de contratransferencia. Piensa, también, que este tipo de afectación en las relaciones interpersonales puede ser uno de los factores de enajenación o psicotización.
El autor considera importantes los diferentes mecanismos de creatividad, incluyendo la creatividad específica que propone, en las relaciones interpersonales y en la soledad. Efectivamente, en varias de las modalidades propuestas se crean nuevas representaciones en el analista y en el analizando. Piensa que la creatividad es la parte principal de los sentimientos de libertad y poder.
Finalmente, explica las consecuencias de la creatividad del analista y del analizando en la epistemología y ética psicoanalítica.
In the interpersonal model of mental functioning 42 different modalities of communication, and eventually understanding for the analyst with his patient are proposed. These modalities correspond to communications from 7 different parts postulated of analyst with each of 6 different parts postulated of the patient. There are also 42 possibilities for the patient. The author postulates also possibilities of affectation of analyst�s foreign part for himself by different parts of the patient. These effects could be contained and eventually connected, and so create new senses. In contrary cases would lead to the analyst to the acting outs, the countertransference neuroses and/or countertransference psychoses. Also thinks that this type of affectation in interpersonal relations can be one of the factors of alienation or psychotization.
The author considers important the different mechanisms of creativity, including specific creativity which proposes, in interpersonal relations and loneliness. Indeed, several of the modalities proposed create new representations in the analyst and the patient. He believes that creativity is the main part of the feelings of freedom and power. Finally, explains the consequences of the creativity of the analyst and the patient in psychoanalytic ethics and epistemology.
No modelo inter-pessoal de funcionamento mental propõe-se 42 modalidades diferentes de comunicação e eventualmente, de compreensão para o analista com o seu analisando. Estas modalidades correspondem às comunicações de sete partes diferentes postuladas do analista com cada uma das seis do analisando. Existem também outras tantas possibilidades para o analisando.
O autor propõe, também, possibilidades de a parte alheia do analista ser afetada por partes do analisando. Estes efeitos poderiam ser contidos e eventualmente conectados, criando novos sentidos. Caso contrário, levariam o analista à atuação, ou às neuroses ou psicoses da contratransferência.
Pensa também que esse tipo de efeito nas relações inter-pessoais possa ser um dos fatores de alienação ou psicotização.
O autor considera importantes os diferentes mecanismos de criatividade, incluindo a criatividade específica que propõe nas relações interpessoais e na solidão. Efetivamente, em várias das modalidades propostas criam-se novas representações no analista e no analisando. Pensa que a criatividade é a parte principal dos sentimentos de liberdade e de poder.
Finalmente explica as conseqüências da criatividade do analista e do analisando na epistemologia e na ética psicanalíticas.