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Carlos Tamm L. De Sá
El presente trabajo aborda la necesidad de fl exibilizar el �setting� analítico en el caso de adolescentes con difi cultad de simbolización, permitiendo que el analista ejerza una función continente, necesaria no sólo para el paciente, sino, más indirectamente también, para su familia. En ese tipo de pacientes encontramos una capacidad de pensar que no se desarrolló adecuadamente desde los inicios de la vida, y es substituida por una constante descarga física de ansiedad, o, en otros casos, por una postura pasiva, anestesiada, encapsulada, un vacío mental y verbal muchas veces llenado por narrativas audio-visuales consumidas ávidamente.
El autor propone, a partir de las formulaciones de Bion sobre personalidades psicóticas y de Tustin sobre los Estadios autistas, la existencia de un �funcionamiento autista� en la dinámica mental de algunos de esos pacientes que los defi ende contra un colapso, y que es amenazada en la crisis de la adolescencia.
Se presentan viñetas clínicas del análisis de un adolescente, ilustrativas de esos dos aspectos.
This paper deals with the need to broaden the psychoanalytic setting in the case of adolescents with diffi culty in simbolizing. This would enable the analyst to perform a containing function not only for the patient, but also indirectly for his/her family need. In such patients we fi nd a capacity of thinking which has not adequately been developed from the outset of life. This incapacity is often replaced by constant physical discharges of anxiety or, in other cases, by a passive, numb and encapsulated attitude, a mental and verbal emptiness often fi lled by audiovisual narratives which are avidly consumed.
Based on Bion�s ideas about the psychotic functioning and on Tustin�s considerations on autistic states, the author also suggests the existence of an autistic position in some of such patient�s mental functioning which shields them from a breakdown, and which is disturbed in moments of adolescent crisis.
Some clinical examples from the analysis of an adolescent are presented to illustrate these two aspects.
O presente trabalho aborda a necessidade de fl exibilização do setting analítico nos casos de adolescentes com difi culdade de simbolização, permitindo que o analista exerça uma função continente necessária não só para o paciente, mas indiretamente também para sua família.
Nesse tipo de pacientes, encontramos uma capacidade de pensar que não se desenvolveu adeqüadamente desde os primórdios da vida, podendo ser substituída por uma constante descarga física de ansiedade, ou em outros casos por uma postura passiva, anestesiada, encapsulada, um vazio mental e verbal muitas vezes preenchido por narrativas áudio-visuais consumidas avidamente.
O autor propõe ainda, a partir das formulações de Bion sobre personalidade psicótica e de Tustin sobre os estados autísticos, a existência de um funcionamento autístico na dinâmica mental de alguns desses pacientes, que os defende contra um colapso, e que é ameaçada na crise da adolescência.
São apresentadas vinhetas clínicas da análise de um adolescente, ilustrativas desses dois aspectos
