Objetivo. Este estudio examinó la relación entre la recepción de comentarios negativos en redes sociales, el bienestar psicológico y los rasgos de personalidad normales, patológicos y positivos. Método. Participaron 799 usuarios de redes sociales residentes en Argentina (338 varones, 461 mujeres; M=39.7 años, DE=13.84). Se emplearon los instrumentos: Big Five Inventory, Mental Health Continuum-Short Form, Inventario de los Cinco Continuos de la Personalidad -versión breve y una encuesta ad hoc sobre recepción de comentarios negativos en redes sociales. El diseño fue transversal, no experimental y correlacional. Resultados. La frecuencia de comentarios negativos fue inferior al 10% en todas las redes sociales analizadas. El grado de malestar autopercibido se asoció significativamente con el uso activo de redes sociales (r=.24, p<.001) y con niveles más bajos de bienestar psicológico (r=-.30, p<.001). Los rasgos de personalidad normal explicaron el 9% de la varianza del grado de malestar y, al incorporar los rasgos patológicos y positivos, adicionaron en total 10%. Conclusiones. El malestar debido a la recepción de comentarios negativos en redes sociales está asociado con un menor bienestar y con un perfil de personalidad vinculado con el neuroticismo y el afecto negativo. La inclusión de rasgos patológicos y positivos mejora la explicación del malestar más allá de los rasgos normales.
Objective. This study examined the relationships among the reception of negative comments on social media; psychological well-being; and normal, pathological, and positive personality traits. Method. A total of 799 social media users residing in Argentina participated (338 men, 461 women; M=39.7 years, SD=13.84). The following instruments were used: the Big Five Inventory, the Mental Health Continuum–Short Form, the Inventory of the Five Personality Continuums–Short Version, and an ad hoc survey on the reception of negative comments on social media. The design was cross-sectional, nonexperimental, and correlational. The results. The frequency of negative comments was less than 10% across all analyzed social media platforms. The degree of self-perceived distress was significantly associated with active use of social media (r=.24, p<.001) and with lower levels of psychological well-being (r=-.30, p<.001). Normal personality traits explained 9% of the variance in the level of distress; when pathological and positive traits were added, they accounted for an additional 10% of the total. Conclusions. Distress associated with the reception of negative comments on social media is linked to lower well-being and to a personality profile characterized by neuroticism and negative affect. The inclusion of pathological and positive traits improves the explanation of distress beyond normal traits.
Objetivo. Este estudo examinou a relação entre a recepção de comentários negativos nas redes sociais, o bem-estar psicológico e os traços de personalidade normais, patológicos e positivos. Método. Participaram 799 usuários de redes sociais residentes na Argentina (338 homens, 461 mulheres; M=39,7 anos, DP=13,84). Foram utilizados os instrumentos: Big Five Inventory, Mental Health Continuum-Short Form, Inventário dos Cinco Contínuos da Personalidade-versão breve, e um questionário ad hoc sobre a recepção de comentários negativos em redes sociais. O delineamento foi transversal, não experimental e correlacional. Resultados. A frequência de comentáriosnegativos foi inferior a 10% em todas as redes sociais analisadas. O grau de mal-estar autopercebido associou-se significativamente ao uso ativo de redes sociais (r=0,24, p<0,001) e a níveis mais baixos de bem-estar psicológico (r=-0,30,p<0,001). Os traços de personalidade normal explicaram 9% da variância do grau de mal-estar; ao incorporar os traços patológicos e positivos, adicionaram no total 10%. Conclusões. O mal-estar vinculado à recepção de comentários negativos nas redes sociais está associado a menor bem-estar e a um perfil de personalidade marcado pelo neuroticismo e pelo afeto negativo. A inclusão de traços patológicos e positivos melhora a explicação do mal-estar para além dos traços normais.