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Wilson Arroyo Moya
, David Alarcón, José Carlos Jaenes Sánchez
Introducción: El desarrollo de actitudes favorables hacía el dopaje ha permitido establecer que existen factores personales y psicosociales que pueden llevar a un atleta a actuar de manera antideportiva. Objetivo: Analizar la evidencia existente sobre la relación entre el perfeccionismo en el deporte y las actitudes hacia el dopaje en atletas de diferentes niveles de competencia. Método: Para ello, se realizó una revisión sistemática de la literatura teniendo como referencia las pautas metodológicas recomendadas en la declaración PRISMA. Las bases de datos revisadas fueron Scopus, SPORTDiscus y PubMed. Resultados: Un total de n = 8 artículos fueron incluidos para el análisis cualitativo. Una vez analizados, n = 3 (37,5% de los estudios) identificaron que las Preocupaciones Perfeccionistas (PP) son la dimensión que mayor relación tiene con las actitudes hacía el dopaje. Conclusión: La revisión sistemática evidenció que el perfeccionismo, particularmente en su dimensión inadaptativa (las PP), se asocia de manera consistente con actitudes más favorables hacia el dopaje en contextos deportivos. En contraste, el perfeccionismo adaptativo mostró relaciones menos consistentes y, en algunos casos, un efecto protector frente a actitudes dopantes. Estos hallazgos, modulados por factores como la presión social y el tipo de disciplina deportiva, aportan información relevante para orientar estrategias preventivas y programas educativos destinados a reducir la predisposición al dopaje.
Introdução: O desenvolvimento de atitudes favoráveis à dopagem estabeleceu que existem factores pessoais e psicossociais que podem levar um atleta a agir de forma anti-desportiva. Objetivo: Analisar a evidência existente sobre a relação entre o perfeccionismo no desporto e as atitudes face à dopagem em atletas de diferentes níveis de competição. Método: Para o efeito, foi efectuada uma revisão sistemática da literatura, tendo como referência as orientações metodológicas recomendadas na declaração PRISMA. As bases de dados analisadas foram a Scopus, a SPORTDiscus e a PubMed. Resultados: Foi incluído um total de n = 8 artigos para análise qualitativa. Uma vez analisados, n = 3 (37,5% dos estudos) identificaram as Preocupações Perfeccionistas (PP) como a dimensão mais fortemente relacionada com as atitudes face à dopagem. Conclusão: A revisão sistemática evidenciou que o perfeccionismo, particularmente na sua dimensão desadaptativa (PP), está consistentemente associado a atitudes mais favoráveis ao doping em contextos desportivos. Em contrapartida, o perfeccionismo adaptativo mostrou relações menos consistentes e, em alguns casos, um efeito protetor contra atitudes de doping. Essas descobertas, moduladas por fatores como a pressão social e o tipo de disciplina esportiva, fornecem informações relevantes para orientar estratégias preventivas e programas educacionais destinados a reduzir a predisposição.
Introduction: The development of favorable attitudes towards doping has made it possible to establish that there are personal and psychosocial factors that can lead an athlete to act in an unsportsmanlike manner. Objective: Analyze the existing evidence on the relationship between perfectionism in sport and attitudes towards doping in athletes of different levels of competition. Method: A systematic review of the literature was conducted, using the methodological guidelines recommended in the PRISMA declaration as a reference. The databases reviewed were Scopus, SPORTDiscus, and PubMed. Results: A total of n = 8 articles were included for qualitative analysis. Once the studies were analyzed, n = 3 (37.5% of the studies) identified that Perfectionist Concerns (PP) are the dimension that is most closely related to attitudes towards doping. Conclusion: The systematic review showed that perfectionism, particularly in its maladaptive dimension (PP), is consistently associated with more favorable attitudes toward doping in sports contexts. In contrast, adaptive perfectionism showed less consistent relationships and, in some cases, a protective effect against doping attitudes. These findings, modulated by factors such as social pressure and the type of sport, provide relevant information to guide preventive strategies and educational programs aimed at reducing predisposition.
