La neuropsicología deportiva estudia cómo es el funcionamiento cognitivo de las y los atletas, entendiendo que las características que poseen inciden en el rendimiento deportivo. Cuando se trata de deporte de alto rendimiento, a nivel cognitivo las fortalezas y debilidades pueden incidir en los resultados de las competencias, favoreciendo o perjudicando la obtención de logros. En esta serie de casos, se describen los perfiles neurocognitivos de ocho atletas de esquí de fondo, freeski y snowboard freestyle, que forman parte de los equipos argentinos conformados por la Federación Argentina de Ski y Andinismo (FASA), cuya media de edad fue de 20.4 años ± 3.5 años. Fueron evaluados en los siguientes dominios cognitivos: inteligencia fluida y cristalizada, velocidad de procesamiento de la información, procesos atencionales, control inhibitorio, memoria de trabajo, flexibilidad cognitiva, capacidad de aprendizaje incidental y memoria auditivo verbal. Para ello se aplicó una entrevista estructurada en forma oral, subtests de la Escala Weschler de inteligencia para adultos (Analogías, Vocabulario, Construcción con cubos, Razonamiento con matrices, Retención de dígitos, Secuenciación de números y letras, Búsqueda de símbolos y Claves numéricas), el test d2, el Wisconsin card sorting test (WCST), la Figura compleja de Rey-Osterrieth (ROCF) y el Test de aprendizaje auditivo verbal de Rey (RAVLT). Se analizó además la existencia de patrones de homogeneidad en cuanto a las fortalezas y debilidades de dichos perfiles. Los resultados obtenidos sugieren que los perfiles cognitivos descritos presentan patrones heterogéneos de fortalezas y debilidades. Se encontró mayor grado de homogeneidad en las medidas de inteligencia, la velocidad de procesamiento, la memoria de trabajo y la flexibilidad cognitiva. Los procesos atencionales, el aprendizaje incidental y la memoria auditivo verbal presentaron mayor heterogeneidad. Se desprende la necesidad de realizar evaluaciones que permitan conocer los perfiles de fortalezas y debilidades cognitivas de cada atleta, para diseñar programas de entrenamiento físico y cognitivo que se ajusten a las necesidades individuales.
Sports neuropsychology is the study of cognitive functioning in athletes, and the understanding that individual characteristics affect their athletic performance. When it comes to high-performance sports, at a cognitive level, strengths and weaknesses can affect the results of competitions, favoring or hindering the achievement of success. In this series of cases, the neurocognitive profiles of eight cross-country skiers, freeskiers and freestyle snowboarding athletes, all of whom are part of the Argentine teams represented by Argentine Federation of Skiing and Mountaineering (FASA), are described. The mean age of the participants was 20.4 years ± 3.5.yearsr. These athletes were evaluated in the following cognitive domains: fluid and crystallized intelligence, information processing speed, attentional processes, inhibitory control, working memory, cognitive flexibility, incidental learning capacity, and auditory-verbal memory. For this purpose, a structured oral interview was applied, along with subtests from the Weschler Adult Intelligence Scale (Analogies, Vocabulary, Cube Construction, Matrix Reasoning, Digit Span, Number and Letter Sequencing, Symbol Search, and Number Keys), the d2 test, the Wisconsin Card Sorting Test (WCST), the Rey-Osterrieth Complex Figure (ROCF), and the Rey Auditory Verbal Learning Test (RAVLT). Was also analyzed the existence of patterns of homogeneity in terms of the strengths and weaknesses of these profiles. The results obtained suggest that the cognitive profiles described present heterogeneous patterns of strengths and weaknesses. A higher degree of homogeneity was found in measures of intelligence, processing speed, working memory and cognitive flexibility. Attentional processes, incidental learning, and auditory-verbal memory presented greater heterogeneity. The need to carry out evaluations that allow knowing the profiles of cognitive strengths and weaknesses of each athlete is clear, to design physical and cognitive training programs that adjust to individual needs.
A neuropsicologia esportiva é o estudo do funcionamento cognitivo em atletas e a compreensão de que as características individuais afetam seu desempenho atlético. Quando se trata de esportes de alto rendimento, no nível cognitivo, os pontos fortes e fracos podem afetar os resultados das competições, favorecendo ou dificultando o alcance de conquistas. Nesta série de casos são descritos os perfis neurocognitivos de oito esquiadores cross-country, freeskiers e atletas de snowboard estilo livre, todos integrantes das equipes argentinas representadas pela Federação Argentina de Esqui e Montanhismo (FASA), cuja idade média era de 20.4 anos ± 3.5 anos. Esses atletas foram avaliados nos seguintes domínios cognitivos: inteligência fluida e cristalizada, velocidade de processamento de informações, processos atencionais, controle inibitório, memória de trabalho, flexibilidade cognitiva, capacidade de aprendizagem incidental e memória auditivo-verbal. Para tanto, foi aplicada uma entrevista oral estruturada, subtestes da Escala de Inteligência Weschler para Adultos (Analogias, Vocabulário, Construção de Cubos, Raciocínio Matricial, Extensão de Dígitos, Sequenciamento de Números e Letras, Busca por Símbolos e Chaves Numéricas), teste d2, Teste de Classificação de Cartas de Wisconsin (WCST), Teste de Figuras Complexas de Rey-Osterrieth (ROCF) e Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT). Tambén foi analisado a existência de padrões de homogeneidade em termos dos pontos fortes e fracos destes perfis. Os resultados obtidos sugerem que os perfis cognitivos descritos apresentam padrões heterogêneos de pontos fortes e fracos. Um maior grau de homogeneidade foi encontrado nas medidas de inteligência, velocidade de processamento, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva. Os processos atencionais, a aprendizagem incidental e a memória auditivo-verbal apresentaram maior heterogeneidade. É clara a necessidade de realizar avaliações que permitam conhecer os perfis de pontos fortes e fracos cognitivos de cada atleta, para desenhar programas de treino físico e cognitivo que se ajustem às necessidades individuais.