Neste artigo apresenta-se um estudo das qualidades psicométricas da escala de auto-conceito de competéncia cognitiva (E.A.C.C.C.), junto de uma amostra de 754 sujeitos, colaboradores de empresas de vários sectores de actividade do Norte de Portugal.
A E.A.C.C.C. apresenta 24 itens - avahados através de uma escala de Likert de 6 pontos, que varia entre "Discordo Totalmente" e "Concordo Totalmente" - organizados em trés dimensóes (com oito itens cada uma): Resoluçáo de Problemas, Sofistica9áo ou Motivaçáo para Aprender e Prudéncia na Aprendizagem.
Os resultados revelam uma boa consisténcia interna das subescalas (superior a 0,80, logo, melhor do que a obtida em estudos anteriores), uma estrutura factorial que explica 50,9% da variância total dos resultados e que apresenta dois factores, um com itens misturados de duas dímensoes ("ResOluçao de Problemas" e "Sofisticaçáo ou Motiva9áo para Aprender"), teoricamente ínterpretáveis, e o outro factor que pode ser designado "Prudéncia na Aprendizagem", valores elevados de validade interna dos itens e valores aceitáveis de sensibilidade.
Assim, parece ser adequada a utilizaçáo da escala no contexto sócio-laboral portugués, onde é importante o uso de instrumentos fléis, válidos e sensíveis.