Luis Miguel Moreno Murcia
La conducta suicida se ha clasificado como un problema social y de salud pública, siendo la primera causa de muerte no natural en todos los grupos etarios y generando una sobrecarga en la atención sanitaria debido a los intentos de suicidio, que superan en número a los suicidios consumados. Es evidente la necesidad de prevenir la ocurrencia de este fenómeno; por lo tanto, este estudio se propuso describir estrategias de prevención del suicidio, tanto a nivel internacional como nacional, señalando el trabajo pendiente en la reducción de la conducta suicida, que incluye las ideas suicidas, los intentos y el fallecimiento de la persona. Para reflexionar sobre el trabajo pendiente en esta problemática, se realizó una búsqueda utilizando los términos “suicidio”, “conducta suicida”, “prevención del suicidio” y “promoción de la salud mental” en bases de datos, revistas electrónicas y proyectos gubernamentales. Como resultado, se evidenció que la mayoría de las estrategias de prevención tienen un enfoque indirecto, ya que no se dirigen a reducir la aparición y prevalencia de la conducta suicida, sino a enseñar y sensibilizar sobre el tema. En conclusión, se encuentra que los protocolos de prevención de la conducta suicida requieren, por un lado, un trabajo intersectorial y articulado entre profesionales de la salud, políticos, medios de comunicación y la sociedad en general, y por otro lado, una mayor evaluación, implementación basada en evidencia y adaptación a la realidad local.
Suicidal behavior has been classified as a social and public health problem, being the leading cause of unnatural death across all age groups and creating a burden on healthcare due to suicide attempts, which outnumber completed suicides. The need to prevent this phenomenon is evident; therefore, this study aimed to describe suicide prevention strategies at both international and national levels, highlighting the ongoing work needed to reduce suicidal behavior, which includes suicidal ideation, attempts, and the death of the individual. To reflect on the work pending in this issue, a search was conducted using the terms “suicide,” “suicidal behavior,” “suicide prevention,” and “mental health promotion” in databases, electronic journals, and governmental projects. As a result, it was found that most prevention strategies have an indirect approach, as they do not focus on reducing the incidence and prevalence of suicidal behavior but rather on educating and raising awareness about the issue. In conclusion, it is found that suicide prevention protocols require, on one hand, intersectoral and coordinated work among health professionals, policymakers, media, and society in general, and on the other hand, greater evaluation, evidence-based implementation, and adaptation to the local reality.
O comportamento suicida tem sido classificado como um problema social e de saúde pública, sendo a principal causa de morte não natural em todos os grupos etários e gerando uma sobrecarga na atenção à saúde devido às tentativas de suicídio, que superam em número os suicídios consumados. É evidente a necessidade de prevenir a ocorrência deste fenômeno; portanto, este estudo teve como objetivo descrever estratégias de prevenção do suicídio, tanto a nível internacional como nacional, destacando o trabalho pendente na redução do comportamento suicida, que inclui as ideações suicidas, tentativas e o falecimento da pessoa. Para refletir sobre o trabalho pendente nesta problemática, foi realizada uma pesquisa utilizando os termos "suicídio", "comportamento suicida", "prevenção do suicídio" e "promoção da saúde mental" em bases de dados, revistas eletrônicas e projetos governamentais. Como resultado, evidenciou-se que a maioria das estratégias de prevenção tem um enfoque indireto, pois não são direcionadas à redução da ocorrência e prevalência do comportamento suicida, mas sim ao ensino e sensibilização sobre o tema. Em conclusão, constatou-se que os protocolos de prevenção do comportamento suicida requerem, por um lado, um trabalho intersetorial e articulado entre profissionais de saúde, políticos, meios de comunicação e a sociedade em geral, e, por outro lado, uma maior avaliação, implementação baseada em evidências e adaptação à realidade loca