Daniel Alfredo Chamorro Enríquez
Este artículo analiza la cultura organizacional como eje estratégico para la transformación institucional del Ejército Ecuatoriano. Se parte del reconocimiento de que los valores, principios y prácticas compartidas constituyen un factor clave en la cohesión interna, la legitimidad pública y la efectividad operativa de las organizaciones militares. El objetivo del estudio fue comprender cómo se conceptualiza, planifica e implementa la cultura organizacional dentro del proceso de transformación de la Fuerza Terrestre, particularmente en el marco del Plan de Transformación 2022–2033. La metodología utilizada fue de tipo cualitativo, basada en el análisis documental de planes institucionales, normativas nacionales y literatura académica especializada. Los resultados evidencian que el Ejército ha situado la cultura organizacional como la primera línea estratégica de cambio, desarrollando objetivos por etapas (T1, T2, T3) que contemplan desde la formación ética y el liderazgo hasta la consolidación del ethos militar. Además, se identificó el uso de instrumentos de medición del clima y cultura organizacional, así como la integración de contenidos culturales en la educación y en la comunicación institucional. En la discusión se reflexiona sobre los principales desafíos, como la resistencia al cambio y la importancia del ejemplo del liderazgo. Se concluye que el fortalecimiento de la cultura institucional es indispensable para afrontar con éxito los retos contemporáneos, garantizando una organización coherente, adaptable y orientada a su misión constitucional.
This article analyzes organizational culture as a strategic axis for the institutional transformation of the Ecuadorian Army. It starts from the recognition that shared values, principles, and practices are a key factor in the internal cohesion, public legitimacy, and operational effectiveness of military organizations. The objective of the study was to understand how organizational culture is conceptualized, planned, and implemented within the Army's transformation process, particularly within the framework of the 2022–2033 Transformation Plan. The methodology used was qualitative, based on the documentary analysis of institutional plans, national regulations, and specialized academic literature. The results show that the Army has placed organizational culture at the forefront of strategic change, developing phased objectives (T1, T2, T3) that range from ethical training and leadership to the consolidation of the military ethos. In addition, the use of instruments to measure organizational climate and culture was identified, as well as the integration of cultural content into education and institutional communication. The discussion reflects on the main challenges, such as resistance to change and the importance of leadership by example. It is concluded that strengthening institutional culture is essential to successfully address contemporary challenges, ensuring a coherent, adaptable organization that is focused on its constitutional mission.
Este artigo analisa a cultura organizacional como eixo estratégico para a transformação institucional do Exército Equatoriano. Parte-se do reconhecimento de que os valores, princípios e práticas compartilhados constituem um fator-chave na coesão interna, na legitimidade pública e na eficácia operacional das organizações militares. O objetivo do estudo foi compreender como a cultura organizacional é concebida, planejada e implementada no processo de transformação da Força Terrestre, particularmente no âmbito do Plano de Transformação 2022-2033. A metodologia utilizada foi qualitativa, baseada na análise documental de planos institucionais, normativas nacionais e literatura acadêmica especializada. Os resultados evidenciam que o Exército situou a cultura organizacional como a primeira linha estratégica de mudança, desenvolvendo objetivos por etapas (T1, T2, T3) que contemplam desde a formação ética e a liderança até a consolidação do ethos militar. Além disso, foi identificado o uso de instrumentos de medição do clima e da cultura organizacional, bem como a integração de conteúdos culturais na educação e na comunicação institucional. A discussão reflete sobre os principais desafios, como a resistência à mudança e a importância do exemplo da liderança. Conclui-se que o fortalecimento da cultura institucional é indispensável para enfrentar com sucesso os desafios contemporâneos, garantindo uma organização coerente, adaptável e orientada para sua missão constitucional.