ABSTRACT The present work explores the possibility conditions of maintaining and the status of the psychoanalytic clinic in the pandemic, developing a possible response to the consequences of social isolation on this activity. To do so, we address the incidences of social isolation, centralizing the restriction to face-to-face consultations and unfolding, at the level of the fundamental concept of transference, the adaptations that allowed and allow for the unnecessary and non-normative reconfiguration of the clinic in this unique context.
Resumo O presente trabalho explora as condições da possibilidade da manutenção e estatuto da clínica psicanalítica na pandemia, desenvolvendo uma resposta possível para as consequências do isolamento social sobre essa atividade. Para fazê-lo, abordamos as incidências do isolamento social, centralizando a restrição aos atendimentos presenciais e desdobrando, no nível do conceito fundamental de transferência, as adaptações que permitiram e permitem a reconfiguração não necessária e não normativa da clínica neste contexto singular.