Isabella Marino Brassolatti, Gabriel Lucas Mali, Mariana Farias da Cunha, Mariéle de Cássia Diniz Cortez
La variabilidad conductual puede interpretarse como una dimensión operante conductual susceptible de reforzamiento y control mediante estímulos discriminativos. Los esquemas de reforzamiento lag han surgido como una tecnología prometedora para aumentar la variabilidad operante en diferentes poblaciones en contextos aplicados y, más concretamente, para desarrollar la variabilidad en las respuestas verbales. El objetivo del presente estudio fue revisar, actualizar y analizar la literatura que ha utilizado esquemas de reforzamiento lag en humanos como estrategia para aumentar la variabilidad conductual de las respuestas verbales. Se llevó a cabo una revisión de la literatura siguiendo las directrices del Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), que incluyó 29 artículos encontrados según los criterios utilizados. Los resultados sugieren que el uso de esquemas de reforzamiento lag es una tecnología conductual que promueve la variabilidad en las respuestas verbales, especialmente para los operantes intraverbales y de mando, que fueron investigados predominantemente en los estudios analizados. Sin embargo, futuros estudios necesitan profundizar en aspectos como la generalización, el mantenimiento, la aplicación en diferentes poblaciones y muestras más amplias, así como replicar los resultados ya obtenidos para consolidarlos y aclararlos mejor.
Behavioral variability can be interpreted as an operant dimension of behavior that is susceptible to reinforcement and control by discriminative stimuli. Lag schedules of reinforcement have emerged as a promising technology for increasing operant variability across different populations in applied contexts and, more specifically, for developing variability in verbal responses. The aim of the present article was to review, update and analyze the literature that has used lag reinforcement schedules in humans as a strategy to increase behavioral variability of verbal responses. A literature review was conducted following the guidelines of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), which included 29 articles identified according to the adopted criteria. The results suggest that the use of lag schedules of reinforcement constitutes a behavioral technology that promotes variability of verbal responses, especially for intraverbal and mand operants, which were predominantly investigated in the analyzed studies. However, future studies would need to investigate, in more depth, aspects such as generalization, maintenance, application in different populations and larger samples, as well as replicate the results already obtained to better consolidate and elucidate them.
A variabilidade comportamental pode ser interpretada como uma dimensão operante do comportamento que está suscetível ao reforçamento e ao controle por estímulos discriminativos. O esquema lag de reforçamento tem emergido como uma tecnologia promissora para aumentar a variabilidade operante em diferentes populações em contextos aplicados e, mais especificamente, para desenvolver variabilidade em respostas verbais. O presente estudo tem por objetivos revisar, atualizar e analisar a literatura que utilizou esquemas lag de reforçamento em humanos como estratégia para aumentar a variabilidade comportamental de respostas verbais. Foi realizada uma revisão da literatura seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), que incluiu 29 artigos encontrados segundo os critérios utilizados. Os resultados sugerem que o uso de esquemas lag de reforçamento se constitui como uma tecnologia comportamental que promove variabilidade de respostas verbais, sobretudo para os operantes “intraverbal” e “mando”, predominantemente investigados nos estudos analisados. Todavia, estudos futuros precisam investigar de forma mais aprofundada aspectos como generalização, manutenção, aplicação em diferentes populações e amostras maiores, além de replicar os resultados já obtidos para melhor consolidá-los e elucidá-los.