Aunque el afecto y el bienestar ocupan un lugar central en el discurso educativo, los recursos y la evidencia son todavía escasos. Este trabajo buscó analizar propiedades psicométricas de instrumentos breves, identificar perfiles afectivos y explorar las emociones que el estudiantado asocia a su institución. Participaron docentes (n= 350), estudiantes de educación media básica (n= 357) y media superior (n=375) de Uruguay, quienes cumplimentaron escalas de bienestar subjetivo (SWLS y PANAS) y una pregunta abierta procesada mediante análisis automatizado de textos. Los análisis factoriales, de fiabilidad y de correlación sugieren la validez de ambas escalas, mientras que los análisis de conglomerados sugieren la existencia de cuatro perfiles afectivos asimilables al modelo de Norlander et al. (2002): autorrealizado, autodestructivo, alta-afectividad y baja-afectividad. Aunque la institución educativa es asociada predominantemente a experiencias desagradables (como estrés, cansancio, tristeza y ansiedad) también se la asocia con alegría y felicidad. Se identificaron diferencias dependiendo del perfil afectivo: por ejemplo, las asociaciones con interés, motivación y curiosidad son distintivas del perfil autorrealizado, mientras que decepción, desagrado y soledad lo son del autodestructivo. Los resultados sugieren que la conjunción de escalas y análisis de texto permite obtener insights sobre el bienestar en contextos educativos.
Although affect and well-being occupy a central place in educational discourse, resources and evidence are still scarce. This study sought to analyze the psychometric properties of brief instruments, identify affective profiles and explore the emotions that students associate with their institution. The participants were teachers (n= 350), middle school students (n= 357) and high school students (n= 375)from Uruguay, who completed subjective well-being scales (SWLS and PANAS) and an open-ended question processed through automated text analysis. Factor, reliability and correlation analyses suggest the validity of both scales; cluster analysis suggests theexistence of four affective profiles similar to Norlander et al.'s (2002) model: self-fulfilling, self-destructive, high-affective and low-affective. Although the educational institution is predominantly associated with unpleasant experiences (such as stress, tiredness, sadness and anxiety), it is also associated with joy and happiness. Differences were identified depending on the affective profile: for example, associations with interest, motivation and curiosity are distinctive of the self-fulfilling profile, while disappointment, displeasure and loneliness are distinctive of the self-destructive profile. The results suggest that the conjunction of scales and text analysis allows for insights into well-being in educational contexts.
Embora o afeto e o bem-estar ocupem um lugar central no discurso educacional, os recursos e asevidências ainda são escassos. Este estudo buscou analisar propriedades psicométricas de instrumentos breves, identificar perfis afetivos e explorar as emoções que os estudantes associam à sua instituição. Participaram docentes (n= 350) e estudantes de ensino fundamental 2 (n= 357) e ensino médio (n = 375) do Uruguai, que responderam a escalas de bem-estar subjetivo (SWLS e PANAS) e a uma pergunta aberta processada por meio de análise de texto automatizada. As análises fatoriais, de confiabilidade e de correlação sugerem a validade de ambas as escalas, enquanto as análises de conglomerados indicam a existência de quatro perfis afetivos semelhantes ao modelo de Norlander et al. (2002): autorrealizado, autodestrutivo, alta afetividade e baixa afetividade. Embora a instituição educacional esteja predominantemente associada a experiências desagradáveis (como estresse, cansaço, tristeza e ansiedade), também é associada à alegria e felicidade. Foram identificadas diferenças dependendo do perfil afetivo: por exemplo, as associações com interesse, motivação e curiosidade são características do perfil autorrealizado, enquanto decepção, desagrado e solidão são típicos do perfil autodestrutivo. Os resultados sugerem que a combinação de escalas e análise de texto permite obter insights sobre o bem-estar em contextos educacionais.