Emilio Salazar Flórez, Daniella Quintero Pinzón, Luz América Penagos Jaramillo, Luz Stella Giraldo Cardona
Introducción: El consumo de sustancias psicoactivas en personas sin hogar prolonga la situación de calle y aumenta el riesgo de adquirir enfermedades crónicas e infecciosas. Objetivo: Identificar perfiles de consumo de sustancias en personas en situación de calle. Método: Estudio transversal con 368 personas en situación de calle que asistieron al Programa Centro Día en Itagüí, Antioquia, Colombia. La información relacionada con el consumo de sustancias psicoactivas se extrajo de las historias clínicas previo aval para su uso. Se conformaron perfiles de consumo de sustancias psicoactivas estimulantes, depresoras e hipnóticas del sistema nervioso central. Se estimaron prevalencia, razones de prevalencia y un análisis de correspondencias múltiple. Resultados: Participaron 88.3% varones, con una edad media de 41.1años(DE= 14.8). Se identificó una prevalencia de consumo de sustancias del 73.9%, con mayor frecuencia de hipnóticos (marihuana) y depresores (alcohol). El análisis de los perfiles mostró que los hombres solteros con más de 3 meses en la calle eran más propensos a consumir drogas estimulantes y depresoras. Conclusiones: La persistencia en el consumo de sustancias psicoactivas, así como la falta de un manejo adecuado de las adicciones, incrementa la vulnerabilidad social, lo que puede agravar problemas como la mendicidad y la delincuencia.
Introdução: O consumo de substâncias psicoativas por pessoas sem moradia prolonga a situação de rua e aumenta o risco de contrair doenças crônicas e infecciosas. Objetivo: Identificar perfis de consumo de substâncias em pessoas em situação de rua. Método: Foi realizado um estudo transversal com 368 pessoas em situação de rua que participaram do Programa Centro Dia em Itagüí, Antioquia, Colômbia. As informações relacionadas ao consumo de substâncias psicoativas foram extraídas dosprontuários clínicos, com aprovação prévia para seu uso. Foram formados perfis de consumo de substâncias psicoativas estimulantes, depressoras e hipnóticas do Sistema Nervoso Central. Foram estimadas prevalência, razões de prevalência e realizada uma análise de correspondência múltipla. Resultados: Participaram 88,3% homens, com uma idade média de 41,1 anos (DP=14,8). Identificou-se uma prevalência de consumo de substâncias de 73,9%, com maior frequência de hipnóticas (maconha) e depressores (álcool). A análise dos perfis mostrou que homens solteiros com mais de 3 meses nas ruas eram mais propensos a consumir drogas estimulantes e depressores. Conclusões: A persistência no consumo de substâncias psicoativas, bem como a falta de um manejo adequado das dependências, aumenta a vulnerabilidade social, o que pode agravar problemas como a mendicância e a delinquência.
Introduction:The use of psychoactive substances in homeless individuals prolongs their time on the streets and increases the risk of acquiring chronic and infectious diseases. Objective:To identify substances use profiles in homeless individuals. Method:A cross-sectional study was conducted with 368 homeless individuals who attended the Centro Día Program in Itagüí, Antioquia, Colombia. Information related to psychoactive substance use was extracted from clinical records, with prior approval for its use. Profiles of stimulants, depressant, and hallucinogenic or psychoactive substance use affecting the Central Nervous Systemwere created. Prevalence, prevalence ratios, and a multiple correspondence analysis were estimated. Results: A total of 88.3% of participants were men, with an average age of 41.1 years (SD= 14.8). The prevalence of substance use was identified as 73.9%, with hallucinogenic or psychoactive (marijuana) and depressants (alcohol) being the most common. The profile analysis showed that single men who had been on the streets for more than 3 months were more likely to consume stimulant and depressant drugs. Conclusions:The persistence of psychoactive substance use, as well as inadequate addiction management, increases social vulnerability, which can exacerbate issues such as begging and criminal behavior.