Este estudio investigó el papel predictivo de la flexibilidad cognitiva(FC) sobre elestrés laboral(EL) en una muestra de 203 profesores brasileños de enseñanza superior. Se aplicó un cuestionario socioprofesional, la Escala de Flexibilidad Cognitiva-Brasil (CFS-B) y la Escala de Estrés Laboral (JSS, por su sigla en inglés). El cuestionario se recogió de forma individual y en línea, buscando la heterogeneidad de la muestra, compuesta por 52.2% de mujeres, 56.7% residentes en el sur del país, 61.6% en cargos directivos y 52.2% que trabajan en instituciones privadas. Se realizaron análisis descriptivos, de correlación y de regresión. La mayoría de los participantes percibió una alta demanda (59.6%), alto control/autonomía (63.5%) y alto apoyo (52.7%) en el trabajo e indicaron unalto nivel de FC (52%). Se encontraron correlaciones débiles y positivas entre la FC y las dimensiones del EL evaluadas. Cuanto mayores eran la autonomía y el apoyo social, y menores las exigencias en el trabajo, menores eran los niveles de estrés experimentados. La FC mostró poco valor predictivo para el EL; aunque puede ser protectora en las dimensiones de apoyo social y control, si bien se relacionó con mayores niveles de exigencias asumidas en el trabajo. Las intervenciones de psicología del trabajo que desarrollan FC pueden mitigar los factores de riesgo asociados al desarrollo de enfermedades laborales.
Este estudo investigou o papel preditor da Flexibilidade Cognitiva (FC) no Estresse no Trabalho (ET) em uma amostra de 203 docentes do ensino superior brasileiro. Foi aplicado um questionário socioprofissional, a Cognitive Flexibility Scale-Brasil(CFS-B) e a Job Stress Scale (JSS). A coleta ocorreu de forma individual e online, buscando heterogeneidade da amostra, composta por 52,2% de mulheres, 56,7% residentes na região sul do país, 61,6% com cargos de gestão e 52,2% atuantes em instituições privadas. Foram realizadas análises descritivas, de correlação e regressão. A maioria dos participantes da pesquisa percebeu alta demanda (59,6%), alto controle/autonomia (63,5%) e alto apoio (52,7%) no trabalho e indicou alto nível de FC (52%). Verificou-se correlações fracas e positivas entre FC e as dimensões avaliadas do ET. Quanto maior a autonomia e apoio social, e menores demandas no trabalho, menores níveis de estresse são experienciados.A FC apresentou pequeno valor preditivo para o ET, apesar disso, pode ser protetiva nas dimensões de apoio social e controle, embora mostrou-se relacionada à níveis maiores de demandas assumidas no trabalho. Intervenções em Psicologia Organizacional que desenvolvam FC podem mitigar fatores de risco associados ao desenvolvimento de adoecimentos no trabalho.
This study investigated the predictive role of Cognitive Flexibility (CF) in Job Stress (JS) in a sample of 203 Brazilian higher education faculty members. A socio-professional questionnaire, the Cognitive Flexibility Scale-Brazil (CFS-B), and the Job Stress Scale (JSS) were applied. Data collection was conducted individually and online, aiming for sample heterogeneity, composed of 52.2% women, 56.7% residents of the southern region of the country, 61.6% in management positions, and 52.2% working in private institutions. Descriptive, correlation, and regression analyses were conducted. Most participants reported high demand (59.6%), high control/autonomy (63.5%), and high support (52.7%) at work, and indicated a high level of CF (52%). Weak and positive correlations were found between CF and the evaluated dimensionsof JS. The greater the autonomy and social support, and the lower the work demands, the lower the levels of stress experienced. CF presented a small predictive value for JS; nevertheless, it may be protective in the dimensions of social support and control, although it was also related to higher levels of assumed work demands. Organizational Psychology interventions that develop CF may mitigate risk factors associated with the development of work-related illnesses.