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This article critically analyzes the impacts of school infrastructure on the performance of elementary and high school students in three contexts: Mansabá, in Guinea-Bissau, and the municipalities of Humaitá and Lábrea, in Brazil. It is based on the understanding that education goes beyond the simple transmission of content, involving cognitive, social, affective and ethical dimensions that develop more fully in adequate environments. It argues that basic structural conditions — ventilated classrooms, libraries, laboratories, clean bathrooms, technological resources and teaching materials are essential to ensure quality, motivation and dignified learning conditions. The research used a qualitative approach, resorting to bibliographic review, document analysis and autoethnography, in addition to questionnaires administered to 51 education professionals. The data collected were systematized with the help of spreadsheets and statistical software, allowing for the clear identification of these professionals' perceptions about the influence of school infrastructure on the teaching-learning process. The results showed that, although pedagogical and family factors continue to be determining factors, structural precariousness directly compromises the quality of education, generating demotivation and harming the students' overall development. However, good infrastructure alone does not guarantee academic success, and must be associated with solid public policies, teacher appreciation and community participation. In summary, the research highlights the urgency of structural investments, especially in vulnerable regions, as a strategy to promote equity and social justice. A well-equipped school strengthens its transformative role, expands opportunities and contributes to the formation of critical, conscious and socially active citizens.
Keywords: School infrastructure; Academic performance; Mansabá (Guinea-Bissau); Humaitá-Lábrea (Brazil).
Este artigo analisa criticamente os impactos da infraestrutura escolar no desempenho de estudantes do ensino básico e médio em três contextos: Mansabá, na Guiné-Bissau, e os municípios de Humaitá e Lábrea, no Brasil. Parte-se do entendimento de que a educação vai além da simples transmissão de conteúdo, envolvendo dimensões cognitivas, sociais, afetivas e éticas que se desenvolvem de forma mais plena em ambientes adequados. Defende-se que condições estruturais básicas — salas ventiladas, bibliotecas, laboratórios, banheiros salubres, recursos tecnológicos e materiais pedagógicos — são indispensáveis para assegurar qualidade, motivação e condições dignas de aprendizagem. A pesquisa utilizou abordagem qualitativa, recorrendo a revisão bibliográfica, análise documental e autoetnografia, além de questionários aplicados a 51 profissionais da educação. Os dados coletados foram sistematizados com o auxílio de planilhas e software estatístico, permitindo identificar de modo claro as percepções desses profissionais sobre a influência da infraestrutura escolar no processo de ensino-aprendizagem. Os resultados apontaram que, embora fatores pedagógicos e familiares sigam como determinantes, a precariedade estrutural compromete diretamente a qualidade do ensino, gerando desmotivação e prejuízos ao desenvolvimento integral dos estudantes. Contudo, uma boa infraestrutura isolada não garante sucesso acadêmico, devendo estar associada a políticas públicas sólidas, valorização docente e participação da comunidade. Em síntese, a pesquisa evidencia a urgência de investimentos estruturais, principalmente em regiões vulneráveis, como estratégia para promover equidade e justiça social. Uma escola bem equipada fortalece seu papel transformador, amplia oportunidades e contribui para a formação de cidadãos críticos, conscientes e socialmente atuantes.
Palavras-chave: Infraestrutura escolar; Rendimento acadêmico; Mansabá (Guiné-Bissau); Humaitá-Lábrea (Brasil).
