Diego García Alvarez, Betsabé Torres
El proceso de adaptación a la vida universitaria implica desafíos que requieren no solo habilidades académicas, sino también recursos personales vinculados a variables psicológicas, como los estilos de procesamiento de la identidad y la autoeficacia académica. Este estudio examinó cómo los estilos de identidad (informativo, normativo y evitativo) y la autoeficacia académica se relacionan con el ajuste universitario en una muestra de 248 estudiantes de diversas carreras universitarias, con una edad promedio de 22 años. Mediante la aplicación de instrumentos validados, se identificaron asociaciones significativas: la autoeficacia académica mostró una relación positiva con el ajuste universitario y sus dimensiones, mientras que el estilo evitativo de procesamiento de la identidad se relacionó negativamente tanto con la autoeficacia como con el ajuste. Además, las y los estudiantes con mejor ajuste universitario presentaron mayores niveles de autoeficacia y menor tendencia al estilo evitativo. Los análisis de regresión logística revelaron que la autoeficacia académica es un predictor robusto de un ajuste universitario satisfactorio, en tanto que la preferencia por el estilo evitativo incrementa el riesgo de dificultades adaptativas. Estos resultados subrayan la importancia de fortalecer la autoeficacia y promover estilos de procesamiento de la identidad más adaptativos, como estrategias clave para facilitar la integración y el bienestar del alumnado en el contexto universitario.
The process of adjustment to university life involves challenges that require not only academic skills, but also personal resources linked to psychological variables, such as identity processing styles and academic self-efficacy. This study examined how identity styles (informative, normative and avoidant) and academic self-efficacy are related to university adjustment in a sample of 248 students from various university careers, with an average age of 22 years. Through the application of validated instruments, significant associations were identified: academic self-efficacy showed a positive relationship with university adjustment and its dimensions, while the avoidant identity processing style was negatively related to both self-efficacy and adjustment. In addition, students with better university adjustment showed higher levels of self-efficacy and a lower tendency towards avoidance style. Logistic regression analyses revealed that academic self-efficacy is a robust predictor of satisfactory university adjustment, while a preference for the avoidant style increases the risk of adjustment difficulties. These results underline the importance of strengthening self-efficacy and promoting more adaptive identity processing styles as key strategies to facilitate students' integration and well-being in the university context.
O processo de adaptação à vida universitária envolve desafios que exigem não só competências académicas, mas também recursos pessoais ligados a variáveis psicológicas, como os estilos de processamento da identidade e a auto-eficácia académica. Este estudo analisou a forma como os estilos de identidade (informativo, normativo e evitante) e a auto-eficácia académica se relacionam com o ajustamento universitário numa amostra de 248 estudantes de vários cursos universitários, com uma média de idades de 22 anos. Através da aplicação de instrumentos validados, foram identificadas associações significativas: a auto-eficácia académica mostrou uma relação positiva com o ajustamento universitário e as suas dimensões, enquanto o estilo de processamento da identidade evitante se relacionou negativamente com a auto-eficácia e o ajustamento. Além disso,as e os estudantes com melhor ajustamento universitário apresentaram níveis mais elevados de auto-eficácia e uma menor tendência para o estilo evitante. As análises de regressão logística revelaram que a auto-eficácia académica é um forte indicador de uma adaptação universitária bem sucedida, enquanto a preferência pelo estilo evitante aumenta o risco de dificuldades de adaptação. Estes resultados sublinham a importância de reforçar a auto-eficácia e de promover estilos de processamento da identidade mais adaptativos como estratégias-chave para facilitar a integração e o bem-estar dos estudantes no ambiente universitário.