Natalie Guillén, Paloma Gutierrez, Marcela Losantos, Carla Andrade
Esta contribución tiene como objetivo describir la percepción de adolescentes sobre la situación de la violencia contra NNA (niños, niñas y adolescentes) en Bolivia. Mediante encuestas y grupos focales en 20 municipios urbanos y rurales, se obtuvieron datos sobre la situación de violencia y la respuesta del entorno familiar e institucional. Los hallazgos más importantes muestran que los adolescentes perciben el entorno familiar como el más peligroso, que en la escuela la intervención contra la violencia no es suficiente y que las denuncias usualmente no prosperan. Sin embargo, los progenitores son considerados como los principales agentes de intervención y que cuando se abre un caso por violencia, son las Defensorías quienes actúan de manera más sobresaliente. Entre las causas encontradas, predominan la deficiente o escasa comunicación interpersonal, siendo la baja autoestima la principal consecuencia. Los padres y los padrastros usualmente son percibidos como los más violentos. Asimismo, la mayoría de los jóvenes piensa que todos somos afectados cuando existe violencia, aunque las mujeres son más vulnerables que los varones.
The purpose of this contribution is to describe the perception of adolescents about the situation of violence against children (boys and girls) in Bolivia. Through surveys and focus groups in 20 urban and rural municipalities, data of the situation of violence and the response of the family and institutional environment were obtained. The most important findings show that adolescents perceive the family environment as the most dangerous, that the school intervention against violence is not enough, and that complaints usually do not prosper. However, the parents are considered as the main intervention agents and when a case is opened due to violence, it is the Ombudsman who acts in a more outstanding way. Among the causes found, deficient or poor interpersonal communication predominates, with low self-esteem being the main consequence. Fathers and stepfathers are usually perceived as the most violent. Likewise, most young people think that we are all affected when there is violence, although women are more vulnerable than men.
Esta contribuição tem como objetivo descrever a percepção dos adolescentes sobre a situação de violência contra crianças e adolescentes na Bolívia. Os datos foram obtidos por meio de pesquisas e grupos focais sobre a situação de violência e a resposta do ambiente familiar e meio institucional em 20 municípios urbanos e rurais. Os resultados mais importantes mostram que os adolescentes percebem o ambiente familiar como o mais perigoso, que a intervenção contra a violência na escola não é suficiente e que as queixas ou denúnciasgeralmente não prosperam. Porém, os pais são considerados os principais agentes de intervenção e, quando um caso é aberto por violência, são as Defensorias que atuam com maior destaque. Entre as causas encontradas, predomina a comunicação interpessoal deficiente ou escassa, sendo a baixa auto-estima a principal consequência. Pais e padrastos são geralmente percebidos como os mais violentos. Da mesma forma, a maioria dos jovens pensa que todos somos afetados quando há violência, embora as mulheres sejam mais vulneráveis que os homens.