Davide Doardi, Nataly Alicia Gantier Limiñani
La distracción en la clase es un problema que afecta, en mayor o menor medida, a los estudiantes en todas las asignaturas y niveles de enseñanza, siempre con el mismo resultado negativo sobre el aprendizaje y el manejo de clase. Cuando la distracción es persistente y elevada, los estudiantes son remitidos por el docente al departamento de psicología y desde ahí a evaluadores externos, bajo la sospecha de un trastorno del desarrollo. Sin embargo, a veces el alcance de los síntomas asociados con el trastorno de atención y/o hiperactividad (TDA/H) no comulgan con los índices de prevalencia aceptados internacionalmente. Una forma de salir de tal argumento es la de descalificar la percepción de los docentes, o la metodología para establecer los índices de prevalencia. Otro abordaje, consiste en admitir que el fenómeno de la distracción difusa, elevada y persistente es real, pero encontrando para ello un marco neurocognitivo alternativo de explicación. En el presente artículo se ilustra este predicamento con una muestra de 511 estudiantes de secundaria y los fundamentos neurológicos del marco teórico alternativo, junto con la indicación de algunas de las intervenciones posibles, basadas en el control del foco de la atención.
Distraction in school classrooms has always a negative bearing, both on academic and class management indicators. When distraction reaches high levels, the institution, through the Departments of Psychology, forwards the students to outpatient clinicians, from where the students come back to school labeled as ADHD patients. However, sometimes the prevalence and duration of the symptoms commonly associated with ADHD, measured clinically, i.e. using the DSM - V rubric and protocol, do not tally with the indices of prevalence internationally accepted. The easy way out from this predicament is to explain away the perception of the teaching staff, or the methodology followed in gathering the relevant data. A more sensible way of dealing with the data lies in the recognition that widespread, high and tenacious distraction is real, but in need of a different theoretical framework. This article illustrates how this predicament can arise with 511 students of secondary level in Bolivia and frames the explanation within the neurocognitive theory of mind wandering; it also points to some interventions based on the control of the focus of attention.
A distração nas aulas, é um problema que afeta todas as matérias e em todos os níveis de ensino, sempre com o mesmo resultado negativo sobre o aprendizado e o desempenho em classe. Quando a distração é persistente e elevada, os estudantes são encaminhados pelos professores ao departamento de psicologia e desde aí à profissionais externos, caso haja a suspeita de um transtorno. No entanto, as vezes o alcance e a persistência dos síntomas são associados com o diagnóstico de TDAH, e são medidos com o mesmo instrumento (guía DSM -V), não coincidindo com os indices de referência e prevalência aceitados internacionalmente. Uma forma de superar esta dificuldade, seria anular a percepção dos professores, ou a metodologia seguida por eles, para assim estabelecer os índices prevalecido. A outra abordagem que consiste em admitir que o fenômeno da distração difusa, elevada e persistente, é real, seria encontrar para isso um marco neurocognitivo alternativo de explicação. Aqui se ilustra esta dificuldade em uma mostra de 511 estudantes do ensino médio e os fundamentos neurológicos do marco teórico alternativo, junto com a indicação de algumas das intervenções possíveis, baseadas no controle do foco da atenção.