Maria Alejandra Gonzalez Monzon, Felipe E. García
RESUMEN El propósito de esta investigación fue explorar la relación entre los tipos de violencia que hombres y mujeres perciben por parte de su pareja, las estrategias de afrontamiento que despliegan ante esa situación y la cohesión y adaptabilidad que cada uno de ellos recuerda haber vivido en sus respectivas familias de origen. La muestra estuvo constituida por 299 personas (un 61,5 % mujeres) entre 22 y 64 años, que residen en el Paraguay y que mantienen al menos un año de relación. Se utilizaron los instrumentos FACES III, CUVINO R y Brief COPE 28. Se observaron medias bajas en las distintas dimensiones de violencia; los predictores directos de violencia en la pareja fueron el desahogo, la autodistracción, la religión y la negación; los predictores inversos de violencia fueron la búsqueda de apoyo emocional, la exclusividad sexoafectiva y la cohesión en la familia de origen. Por otra parte, no se encuentra relación entre la violencia y la adaptabilidad de la familia de origen, ni en cuanto al sexo, estado civil, número de hijos, tiempo de relación o convivencia. Estos resultados permitirán visibilizar la ocurrencia de violencia bidireccional de pareja y la violencia unidireccional, en forma exclusiva, tanto del hombre a la mujer como de la mujer al hombre, para proponer intervenciones más eficaces.
RESUMO O objetivo desta pesquisa foi explorar a relação entre os tipos de violência que homens e mulheres percebem por parte de seus parceiros, as estratégias de enfrentamento que empregam nessa situação e a coesão e adaptabilidade que cada um deles recorda ter experimentado em suas respectivas famílias de origem. A amostra foi composta por 299 pessoas (61,5% mulheres) entre 22 e 64 anos de idade, residentes no Paraguai e em um relacionamento há pelo menos um ano. Foram utilizados os instrumentos FACES III, CUVINO R e Brief COPE 28. Foram observadas médias baixas para as diferentes dimensões da violência; os preditores diretos de violência por parceiro íntimo foram o desabafo, a autodistração, a religião e a negação; os preditores inversos de violência foram a busca de apoio emocional, a exclusividade afetivo-sexual e a coesão na família de origem. Por outro lado, não foi encontrada nenhuma relação entre a violência e a adaptabilidade da família de origem, nem em termos de gênero, estado civil, número de filhos, tempo de relacionamento ou coabitação. Esses resultados permitirão visualizar a ocorrência de violência bidirecional entre parceiros íntimos e de violência unidirecional, tanto de homens para mulheres quanto de mulheres para homens, a fim de propor intervenções mais eficazes.
ABSTRACT The aim of this research was to explore the relationship between the types of violence that men and women perceive by their partner, the coping strategies that they deploy in that situation and the cohesion and adaptability that each of the members of the couple remembers having lived in their respective families of origin. The sample consisted of 299 people (61.5% woman) between 22 and 64 years old, who reside in Paraguay and maintain at least one year of relationship. As for the data collection technique, the FACES III, CUVINO R and Brief COPE 28 instruments were used. Low averages were observed in the different dimensions of violence. The direct predictors of violence in the couple are relief, self-distraction, religion and denial; the inverse predictors of violence in the couple are the search for emotional support, sex-affective exclusivity. On the other hand, there is no relationship between violence and the adaptability of the family of origin, nor in terms of sex, marital status, number of children, time of relationship or coexistence. These results will make visible the occurrence of two-way partner violence and unidirectional violence, exclusively, both from man to woman and from woman to man in order to propose more effective interventions.