Damián Javier Ursino, Horacio Félix Attorresi, Gabriela Susana Lozzia, Facundo Juan Pablo Abal
RESUMEN La prevalencia de adultos que realizan insuficiente ejercicio físico para obtener beneficios en su salud es alta. Existen numerosos factores relacionados con el mantenimiento de la actividad física. Entre ellos, los rasgos de personalidad pueden propiciar o dificultar su práctica regular. No obstante, es escasa la evidencia documentada para el contexto latinoamericano. El objetivo del presente estudio es describir las asociaciones entre los rasgos de personalidad, los niveles de actividad física y conducta sedentaria en adultos con edades comprendidas entre los 18 y 78 años residentes de la provincia de Buenos Aires. Participaron un total de 376 individuos completando el Inventario de los Cinco Grandes y el Cuestionario Internacional de Actividad Física en sus versiones abreviadas. Se realizaron análisis de asociaciones y comparaciones entre los rasgos y las medidas de actividad física. Se encontraron correlaciones positivas para la actividad física con los rasgos de extraversión y apertura, mientras que se observaron correlaciones negativas con el neuroticismo. Además, se evidenció que los participantes con mayores niveles de actividad física presentaron puntuaciones más altas en extraversión, agradabilidad y apertura a la experiencia, mientras que aquellos con menor actividad física mostraron puntuaciones más altas en neuroticismo. Los hallazgos actuales concuerdan con investigaciones previas realizadas en diferentes poblaciones.
ABSTRACT The prevalence of adults who perform insufficient physical exercise to obtain health benefits is high. There are numerous factors related to the maintenance of physical activity. Among them, personality traits may favor or hinder regular exercise. However, there is little documented evidence for the Latin American context. The aim of the present study is to describe the associations between personality traits, levels of physical activity and sedentary behavior in adults between 18 and 78 years old residing in the province of Buenos Aires. A total of 376 individuals participated by completing the Big Five Inventory and the International Physical Activity Questionnaire in its abbreviated versions. Analyses of associations and comparisons between traits and physical activity measures were performed. Positive correlations were found for physical activity with the traits of extraversion and openness, whereas negative correlations were observed with neuroticism. In addition, it was evident that participants with higher levels of physical activity had higher scores on extraversion, agreeableness, and openness to experience, whereas those with lower levels of physical activity showed higher scores on neuroticism. The current findings are consistent with previous research conducted in different populations.
RESUMO A prevalência de adultos que praticam exercício físico insuficiente para obter benefícios para a saúde é elevada. Inúmeros factores estão relacionados com a manutenção da atividade física. Entre eles, os traços de personalidade podem promover ou dificultar a atividade física regular. No entanto, há pouca evidência documentada para o contexto latino-americano. O objetivo deste estudo é descrever as associações entre os traços de personalidade, os níveis de atividade física e o comportamento sedentário em adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 78 anos residentes na província de Buenos Aires. Um total de 376 indivíduos participaram através do preenchimento do Inventário Big Five e do Questionário Internacional de Atividade Física em suas versões abreviadas. Foram realizadas análises de associações e comparações entre traços e medidas de atividade física. Foram encontradas correlações positivas para a atividade física com os traços de extroversão e abertura, enquanto foram observadas correlações negativas com o neuroticismo. Além disso, verificou-se que os participantes com níveis mais elevados de atividade física apresentavam pontuações mais elevadas em extroversão, agradabilidade e abertura à experiência, enquanto os participantes com níveis mais baixos de atividade física apresentavam pontuações mais elevadas em neuroticismo. Os resultados actuais são consistentes com investigações anteriores em diferentes populações.