Martín Bidegain, Marcela Carballo, César Daniel Costa Ball
Antecedentes: el Índice de Reactividad Interpersonal (IRI), introducido por Davis en 1980, sigue siendo una escala de autoinforme ampliamente utilizada para evaluar la empatía desde una perspectiva multidimensional, con adaptaciones a diferentes idiomas y poblaciones. Sin embargo, muchos estudios sobre propiedades psicométricas no lograron replicar la estructura original de cuatro factores. Método: Se desarrolló un estudio instrumental que aplicó la Teoría Clásica de Test para adaptar el instrumento IRI a Uruguay en una muestra de 858 participantes adultos uruguayos (640 mujeres, 218 hombres). Resultados: La escala original de 28 ítems no mostró un buen ajuste al modelo de cuatro factores. La eliminación de los ítems invertidos resultó en un ajuste adecuado para el modelo original y un modelo de tres factores. Conclusión: los hallazgos sugieren que en esta población se debe utilizar una versión abreviada de la escala, sin ítems invertidos. Se deben realizar más estudios sobre los problemas relacionados con los ítems invertidos. Este estudio enfatiza la importancia de la investigación continua sobre las propiedades psicométricas del instrumento, los fundamentos teóricos y las implicaciones prácticas del uso de una versión abreviada.
Background: The Interpersonal Reactivity Index (IRI), introduced by Davis in 1980, remains a widely used self-report tool designed to assess empathy from a multidimensional perspective, with adaptations for various languages and populations. However, many studies examining its psychometric properties have failed to replicate the original four-factor structure. Method: This instrumental study applied Classical Test Theory to adapt the IRI for use in Uruguay, with a sample of 858 adult participants (640 females, 218 males). Results: The original 28-item scale did not show a good fit with the four-factor model. Removing the reversed items led to an acceptable fit for both the original and a three-factor model. Conclusion: These findings suggest that a shortened version of the scale, excluding the reversed items, would be more suitable for this population. Further research on the impact of reversed items is recommended. The study highlights the importance of ongoing investigation into the psychometric properties of the IRI, as well as the theoretical and practical implications of using a shortened version.
Antecedentes: O Índice de Reatividade Interpessoal (IRI), introduzido por Davis em 1980, continua sendo uma escala de autorrelato amplamente utilizada para avaliar a empatia a partir de uma perspectiva multidimensional, com adaptações para diferentes idiomas e populações. No entanto, muitos estudos sobre propriedades psicométricas não conseguiram replicar a estrutura original de quatro fatores. Método: Foi desenvolvido um estudo instrumental que aplicou a Teoria Clássica dos Testes para adaptar o instrumento IRI ao Uruguai em uma amostra de 858 participantes adultos uruguaios (640 mulheres, 218 homens). Resultados: A escala original de 28 itens não apresentou um bom ajuste ao modelo de quatro fatores. A eliminação dos itens invertidos resultou em um ajuste adequado para o modelo original e um modelo de três fatores. Conclusão: Os resultados sugerem que uma versão abreviada da escala, sem itens invertidos, deve ser utilizada nesta população. Devem ser realizados mais estudos sobre os problemas relacionados aos itens invertidos. Este estudo enfatiza a importância da pesquisa contínua sobre as propriedades psicométricas do instrumento, os fundamentos teóricos e as implicações práticas do uso de uma versão abreviada.