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Felipe Sant Anna Cavalcante, Larissa de Souza Saldanha, Renato Abreu Lima
The Amazon Forest is a living laboratory that makes it possible for teachers and researchers to carry out different theoretical and practical classes to students, providing the construction of empirical knowledge in Science, facilitating teaching and learning, so this work aimed to present the aspects related to the supervised internship in undergraduate courses in Agronomic Engineering and Degree in Sciences: Biology and Chemistry, pointing out the relevance in teacher education, demonstrating the importance of building exsiccates in the botanical context, for this it was necessary the theoretical class addressing the didactic and scientific collections, emphasizing the concepts of morphology, taxonomy, physiology and ecology, as well as practice in making sausages. This work is an experience report that was developed with 35 academics from the aforementioned courses at the Federal University of Amazonas (UFAM), Humaitá-AM campuses. During the methodology, participant observation, field diary was used and these were analyzed from the reports and perspectives of the students participating in the classes. It was found that eight exsiccates of vegetable species in the stage of fruiting and flowering were collected and made, these being native, invasive and endemic to the region, which were classified and identified according to the literature. During the practical classes, the students were able to apply the previous and previously acquired theoretical knowledge, and this enabled the teaching process to establish their own perceptions of how environmental, biological and ecological interactions can be experienced, being integrated into more dynamic classes. Therefore, the teaching internship is a unique experience for those who never worked as teachers in undergraduate courses and is a way of improving the practice by expanding their professional horizons in context with the reality of the students.
Keywords: Amazonian Forest; Exsiccates; Teaching practice.
A Floresta Amazônica é um laboratório vivo que torna possível aos docentes e pesquisadores executarem aulas teóricas e práticas diferenciadas aos discentes, proporcionando a construção do conhecimento empírico em Ciência facilitando o ensino-aprendizagem, sendo assim este trabalho objetivou apresentar os aspectos referentes ao estágio supervisionado nos cursos de graduação em Engenharia Agronômica e Licenciatura em Ciências: Biologia e Química, apontando a relevância na formação docente demostrando a importância da construção de exsicatas no contexto botânico, para isso fez necessário a aula teórica abordando as coleções didáticas e científicas, ressaltando os conceitos de morfologia, taxonomia, fisiologia e ecologia, e também a prática na confecção de exsicatas. Esse trabalho se trata de um relato de experiência que foi desenvolvido com 35 acadêmicos dos cursos acima supracitados da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), campi Humaitá-AM. Utilizou-se durante a metodologia a observação participante, diário de campo e que estes foram analisados a partir dos relatos e perspectivas dos discentes participantes das aulas. Verificou-se que foram coletadas e confeccionadas oito exsicatas de espécies vegetais em estágio de frutificação e floração, sendo estas nativas, invasoras e endêmicas da região, que foram classificadas e identificadas de acordo com a literatura. Ao decorres das aulas práticas os discentes puderam aplicar o conhecimento prévio e teórico adquiridos anteriormente, e isso possibilitou o processo de ensino estabelecendo aos mesmos suas próprias percepções de como as interações ambientais, biológicas e ecológicas podem ser vivenciadas, sendo integradas a aulas mais dinâmicas. Portanto, o estágio na docência é uma experiência ímpar para aqueles que nunca atuaram como docentes na graduação e se constitui como uma forma de aprimorar a prática ampliando seus horizontes profissionais contextualizando com a realidade dos discentes.
Palavras-chave: Floresta Amazônica; Exsicatas; Prática docente.
