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The article deals with the dialogue between Vygotsky's cultural psychology and cognitivism from a reflection on themes such as language, concept and consciousness. In this sense, initially, a series of themes are addressed such as the relationship of language and thought, internal speech in relation to consciousness from Vygotsky onwards, together with the internal experience that is composed of cognitive phenomena that transcend the linguistic limitations used for its expression, Alain Morin's idea about inner speech is also presented, considered by the author as a window to a renegade and obscure object of psychology, which is consciousness. Then, the basic descriptions about the formation of concepts are treated, from spontaneous concepts to scientific concepts. Vygotsky's theory is also approached by dealing with the developmental elements of linguistic thinking and rational speech that make it possible to shed light on how we form concepts about the world, that is, how we organize knowledge. At the base of all human behavior is considered the “I” (self) – our sense of personal identity and who we are as individuals. The article ends by relating Vygotsky's theory in a dialogical way with the cognitive aspects of the self, the self-concept and self-awareness.
Keywords: Vygotsky; language; thought; concepts, self-concept.
O artigo aborda o diálogo entre a psicologia cultural de Vygotsky e o cognitivismo a partir uma reflexão sobre temas como a linguagem, conceito e consciência. Neste sentido inicialmente são abordados uma série de temas como as relações da linguagem e do pensamento, a fala interna em relação a consciência a partir de Vygotsky, junto à experiência interna que é composta de fenômenos cognitivos que transcendem as limitações linguísticas que temos para expressá-la, a ideia de Alain Morin sobre a fala interior, considerada pelo autor como uma janela para um tão renegado e obscuro objeto da psicologia, que é a consciência. Em seguida, são tratadas as descrições basilares sobre a formação de conceitos, dos conceitos espontâneos aos conceitos científicos. É abordada também a teoria do Vygotsky tratando os elementos desenvolvimentais do pensamento linguístico e fala racional que possibilitam lançar a luz de como formamos conceitos sobre o mundo, ou seja, como organizamos o conhecimento. Considera-se que na base de todo comportamento humano está o “eu” (self) - nosso senso de identidade pessoal e de quem somos como indivíduos. O artigo é finalizado relacionando a teoria de Vygotsky de forma dialógica com os aspectos cognitivos do self, o autoconceito e a autoconsciência.
Palavras-chave: Vygotsky; linguagem; pensamento; conceitos, autoconceito.
