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Nesse artigo registramos a importância de documentar saberes e fazeres tradicionais de povos milenares acerca do suo de plantas medicinais. Registra utilizações e práticas de plantas medicinais nos contextos do Brasil (Estado do Amazonas, municípios de Manaus, Borba, Benjamin Constant e Lábrea), Guiné Bissau (Fulas, Gabu) e Moçambique (Tete) com a finalidade de ampliar a oferta de informações organizadas de forma científica associadas à praticas do uso de plantas medicinais em distintos contextos geográficos, histórico culturais dos co-autores. Para documentar as informações aportadas nesse texto recorremos a vivencias e estudos anteriores dos coautores, dialogando com a literatura especializada da área. Dentre as plantas medicinais de uso comum destacamos: folhas da mangueira no caso de Brasil, Guiné Bissau e Moçambique. Copaíba, andiroba, raízes de açaí, jambu, babaçu, jatobá, sara tudo, crajiru, unha de gato, dentre outras entre os povos milenares do Amazonas estudados. Da análise da totalidade de informações aportadas pelas pesquisas podemos afirmar que as plantas medicinais documentadas podem integrar o currículo como conteúdo da área de ciências ancestrais, integrando materiais para uso didático pedagógico escolar pois se configura em saberes e fazeres práticos para manutenção da saúde. A modo de conclusão, destacamos que é relevante continuar pesquisas na área que documentem o tema, mantendo viva a conexão ancestral com as plantas medicinais, saberes e fazeres milenares dos povos em geral, valorizando seu papel como fonte de cura e bem-estar.
Palavras-chave: saberes e fazeres milenares ancestrais, consciência cultural, plantas medicinais, Amazonas (Brasil), Guiné Bissau (Gabu), Moçambique (Tete).
