Ana Carolina Dias Ramos, Laura Cristina de Toledo Quadros
El artículo pretende discutir la exclusión social como efecto del proyecto colonial blanco, eurocéntrico y patriarcal, así como sus repercusiones en el campo de la salud mental. Nos preguntamos sobre cuáles son las implicaciones de la psicología en este panorama, puesto que apostamos en una discusión crítica y en una escritura incorporizada y ubicada, tomando como propuesta metodológica una construcción artesanal de la investigación (Quadros, 2015), cosiendo remiendos de la historia que componen este tejido en el escenario de exclusiones y prejuicios aún vigentes en este campo en estudio. Así, tomando la trayectoria histórica como hilo de coser para organizar este escrito, así como diálogos con pensadores decoloniales, buscamos discutir los impactos de este proyecto colonial, higienista y eugenista en el campo de la salud mental y sus múltiples implicaciones en los marcadores sociales de la diferencia. Por último, en un momento en que las políticas públicas en este sector retroceden, consideramos clave recuperar esta trayectoria tanto para contextualizar nuestras prácticas de salud mental como para evidenciar las desigualdades creadas por un proyecto excluyente.
The article aims to discuss the social exclusion as an effect of the white eurocentric patriarchal colonial project, as well as its eurocentric, patriarchal colonial project, as well as its developments in the field of mental health. We asked ourselves what psychology's entanglement is in this scenario since we propose to engage in a critical discussion with embodied and situated writing. Having a handmade construction of research as a methodological proposition (Quadros, 2015), sewing together patches of history that form this weaving in the scenario of exclusions and prejudices still present in the field studied. Thus, by following the historical narrative as a thread to organize this writing, as well as dialogues with decolonial thinkers, we seek to discuss the impacts of this colonial, hygienist, and eugenicist project on the field of mental health and its multiple implications for the social markers of difference. Lastly, at a time when public policies in this segment are regressing, it seems crucial to recover this trajectory, both to contextualize our mental health practices as well as to highlight the inequalities created by an exclusionist project.
O artigo tem como objetivo discutir a exclusão social como efeito do projeto colonial branco eurocêntrico e patriarcal , bem como seus desdobramentos no campo da saúde mental. Perguntamo-nos qual a implicação da psicologia nesse cenário, uma vez que apostamos numa discussão crítica e numa escrita encarnada e situada, tendo como proposição metodológica uma construção artesanal de pesquisa (Quadros, 2015), costurando retalhos da história que formam essa tessitura no cenário das exclusões e preconceitos ainda atuais neste campo estudado. Assim, tomando o percurso histórico como linha de costura para organização dessa escrita, bem como de diálogos com pensadoras e pensadores decoloniais, procuramos discutir os impactos desse projeto colonial, higienista e eugenista no campo da saúde mental e suas múltiplas implicações nos marcadores sociais da diferença. Por fim, em tempos de retrocesso de políticas públicas nesse segmento, consideramos crucial o resgate dessa trajetória tanto para a contextualização de nossas práticas na saúde mental quanto para a evidência dessas desigualdades instauradas por um projeto excludente.