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Invasive alien species represent the second biggest threat to biodiversity. Valuing and recovering the knowledge of native flora in Environmental Education activities can be a strategy to help reverse this situation. This requires a new approach in schools and universities, and it is important to know how much is known by the students in different levels of education. This study proposes to verify if high school and college students in the biological sciences can recognize native, exotic and exotic invasive plants and place them in their correct categories. The study was applied in two educational institutions from central Rio Grande do Sul. A questionnaire and binomial test for classification of species common in the region the study was given. The percentage of correct answers in the classification part was low, however students demonstrated good understanding of the terms in the test. The level of knowledge was higher in the senior years of college. In general, students don’t know the species and are unable to classify them as native or exotic and exotic invasive, showing the need to invest in activities that promote understanding of the subject, and in actions that prepare teachers and future teachers to expand the themes addressed in science teaching and in Environmental Education practices. Graduation courses also need to address the issue, including it in the curriculum, so that the subject becomes more popular both in academia and for society in general.
As espécies exóticas invasoras constituem a segunda maior ameaça à biodiversidade. A valorização e o resgate do conhecimento da flora nativa em atividades de Educação Ambiental podem ser uma estratégia para contribuir na reversão desse quadro. Isso exige novas posturas nas escolas e universidades, sendo importante verificar o quanto os estudantes conhecem e são capazes de conceituar espécies nativas, exóticas e exóticas invasoras. Como metodologia da pesquisa, foi aplicado questionário para estudantes do Ensino Médio e de Ciências Biológicas, composto por questões conceituais e por uma lista de espécies de plantas, comuns da região do estudo, para a classificação em nativas ou exóticas e, neste caso, em exóticas invasoras ou não. Foi baixo o percentual de acertos na classificação das espécies, embora a maioria demonstrou saber o conceito dos termos. O nível de conhecimento é maior entre os estudantes dos semestres finais de graduação. Em geral, os estudantes desconhecem as espécies e não conseguem classificá-las em nativas ou exóticas e exóticas invasoras, mostrando a necessidade de investir em atividades que promovam a compreensão a respeito do tema e de ações que preparem docentes e futuros docentes para que ampliem os temas abordados no ensino de Ciências e nas práticas de Educação Ambiental. Os cursos de graduação também precisam abordar o tema, inserindo-o na grade curricular, de modo que o assunto se torne mais popular, tanto no meio acadêmico quanto para a sociedade em geral.
