Braga (São José de São Lázaro), Portugal
Theoretical Framework: Existential suffering (ES) in palliative care patients addresses fundamental issues related to the meaning of life, fear of death and loss of purpose. Despite its importance, the adequate assessment of ES remains underexplored in clinical practice. The existing literature points to the need for robust methods and instruments for assessing ES in palliative contexts. This study aims to fill this gap by reviewing the methods and instruments used to assess ES in people in palliative care (PC). Objective: To identify the methods and instruments used to assess ES in palliative care patients. Methodology: A qualitative study was carried out through a narrative review in the PubMed, Cochrane Library and EBSCOhost databases. Eleven articles responding to the study’s objective were selected. Results and Discussion of Results: The review identifies the Existential Distress Scale (EDS), the Patient Dignity Inventory (PDI-IT) and the Demoralization Scale (DS-II) as effective tools for the comprehensive assessment of ES in PC. Additionally, the Care, Assistance/Help, Stress, Hopes/Fears (CASH) and Meaning and Existential Purpose (EMAP) are valued for their effectiveness in facilitating communication and complex decision making. However, it is imperative that these tools are continually developed and validated to maintain their relevance and effectiveness in varied cultural and clinical contexts, ensuring constant adaptations in the face of cultural diversity and different clinical practices. Conclusion: Accurate assessment of ES is essential for improving the quality of care. This study highlights the comprehensiveness of some instruments in simplifying the assessment of ES and in making complex decisions. However, it is crucial to continue developing and adapting these instruments to ensure their applicability and effectiveness in different cultural and clinical contexts.
Enquadramento Teórico: O sofrimento existencial (SE) na pessoa em situação paliativa aborda questões fundamentais relacionadas ao sentido da vida, medo da morte e perda de propósito. Apesar da sua importância, a avaliação adequada do SE permanece subexplorada na prática clínica. A literatura existente aponta para a necessidade de métodos e instrumentos robustos para a avaliação do SE em contextos paliativos. Este estudo visa preencher esta lacuna, revisando os métodos e instrumentos utilizados na avaliação do SE na pessoa em cuidados paliativos (CP). Objetivo: Identificar métodos e instrumentos utilizados para avaliar o SE na pessoa em situação paliativa. Metodologia: Foi realizado um estudo qualitativo através de uma revisão narrativa nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e EBSCOhost. Foram selecionados onze artigos que dão resposta ao objetivo do estudo. Resultados e Discussão de Resultados: A revisão identifica a Escala de Sofrimento Existencial (EDS), o Inventário de Dignidade do Paciente (PDI-IT) e a Escala de Desmoralização (DS-II) como ferramentas eficazes para a avaliação abrangente do SE em CP. Adicionalmente, a Cuidado, Assistência/Ajuda, Stress, Esperanças/Medos (CASH) e Significado e Propósito Existencial (EMAP) são valorizadas pela sua eficácia na facilitação da comunicação e na tomada de decisões complexas. No entanto, é imperativo que estas ferramentas sejam continuamente desenvolvidas e validadas para manter a sua relevância e eficácia em contextos culturais e clínicos variados, garantindo adaptações constantes face à diversidade cultural e práticas clínicas distintas. Conclusão: A avaliação precisa do SE é essencial para melhorar a qualidade dos cuidados. Este estudo sublinha a abrangência de alguns instrumentos na simplificação da avaliação do SE e na tomada de decisões complexas. Contudo, é crucial continuar a desenvolver e adaptar estes instrumentos para garantir a sua aplicabilidade e eficácia nos diversos contextos culturais e clínicos.