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Bipolar Affective Disorder (BD) may significantly impact the social, professional, and family life of affected individuals. Mood instability and the occurrence of crisis episodes can generate difficulties in the work environment, in interpersonal relationships, and in daily routine, reinforcing the importance of early identification and addressing these risk factors. Objective: To identify the main risk factors for crises in Bipolar Affective Disorder, as well as the main techniques of Cognitive Behavioral Therapy (CBT) for controlling these crises. Methodology: Integrative review, using cataloged descriptors from Desc/Mesh, as well as indexed scientific databases. Results: As risk factors for crises in BD, childhood sexual abuse, lack of family support, cognitive dysfunction caused by the disorder, absence of psychoeducation, difficulty in adapting to medication, abusive use of chemical substances, sleep and circadian rhythm disturbances were identified. Regarding Cognitive Behavioral Therapy, techniques such as psychoeducation for patients and families, problem-solving, self-management and reflection on problems, normalization of sleep, strengthening problem-solving skills, patient autonomy in managing the condition, nutritional interventions, and well-being promotion were identified. Conclusion:Therapeutic strategies aim not only to mitigate the symptoms of the disorder but also to promote the well-being and emotional stability of individuals impacted by BD. Controlling factors associated with increased crisis risk can aid in treatment and better crisis management.
O Transtorno Afetivo Bipolar (TB) pode impactar significativamente a vida social, profissional e familiar dos indivíduos afetados. A instabilidade de humor e a ocorrência de episódios de crises podem gerar dificuldades no ambiente de trabalho, nos relacionamentos interpessoais e na rotina diária, o que reforça a importância de,identificar e abordar precocemente esses fatores de risco. Objetivo: Identificar os principais fatores de risco para crises no TB, bem como as principais técnicas da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para o controle dessas crises. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, utilizando descritores catalogados do Desc/Mesh, bem como bases científicas indexadas. Resultados: Como risco para crises no TB, foram identificados abuso sexual na infância, falta de suporte familiar, disfunção cognitiva causada pelo transtorno, ausência de psicoeducação, dificuldade de adaptação a medicamentos, uso abusivo de substâncias químicas, distúrbios do sono e do ciclo circadiano. Em relação a Terapia Cognitivo Comportamental, identificou-se técnicas de psicoeducação para pacientes e familiares, resolução de problemas, autogestão e reflexão sobre problemas,normalização do sono, fortalecimento das habilidades de resolução de problemas, autonomia do paciente no manejo dacondição, intervenções nutricionaise promoção do bem-estar. Conclusão: as estratégias terapêuticas buscam não apenas mitigar os sintomas do transtorno, mas também promover o bem-estar e a estabilidade emocional dos indivíduos impactados pelo TB e, o controle dos fatores associados ao aumento do risco das crises, podem auxiliar no tratamento e melhor gestão das crises.
